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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Chuvas no Sul MST

MST calcula perda de até 10 mil toneladas de arroz orgânico no RS

No estado, estimativa é de perda de mais de 50% da produção, e na região metropolitana de Porto Alegre, devastação quase total

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São Paulo

As chuvas no Rio Grande do Sul atingiram em cheio a produção de arroz orgânico do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), principal cartão de visitas da política agroecológica do grupo.

A estimativa do movimento é de que a perda pode chegar a até 10 mil toneladas de arroz, cerca de 50% do total —na safra 2022/2023, foram colhidas 16 mil toneladas, mas o rendimento foi de 20 mil em anos anteriores.

Lavoura de arroz do MST em Viamão após as chuvas no Rio Grande do Sul
Lavoura de arroz do MST em Viamão após as chuvas no Rio Grande do Sul - Divulgação/MST-RS

Os sem-terra ainda aguardam o nível da água abaixar no Rio Grande do Sul para avaliar quanto será possível preservar do que ainda não foi colhido e qual a extensão dos danos em equipamentos e instalações.

Dos oito assentamentos localizados nas cidades da região metropolitana de Porto Alegre, sete contabilizam 100% da produção afetada pela enchente —o assentamento de Viamão ainda não concluiu o levantamento. Em três deles, todas as casas de assentados foram atingidas.

Para a safra 2023/2024, a previsão era a de colher 280 mil sacas de arroz orgânico, sendo 150 mil na região metropolitana de Porto Alegre.

O MST tem adotado estratégia de intensificar a produção de arroz orgânico em Maranhão, Pernambuco e Rio Grande do Norte, com o objetivo de contornar os problemas com chuvas no Rio Grande do Sul. No entanto, a produção ainda não atingiu escala como no Sul.

Conforme o Irga (Instituto Riograndense do Arroz), órgão vinculado do Governo do Rio Grande do Sul que monitora a produção do grão, mais de 4.000 hectares da produção de arroz orgânico estão em assentamentos do MST, contra menos de 1.000 hectares dos demais produtores do estado, que concentra 70% da produção do grão no Brasil.

Segundo o movimento, as cheias também afetaram hortas dos sem-terra e ameaçam os produtores de leite ligados ao MST.

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