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Reoneração não foi a ideal, mas atende às expectativas, diz autor de projeto

Senador Efraim Filho (União-PB) diz que esforço agora será criar modelagem para atender municípios

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Brasília

Autor do projeto da lei de desoneração suspensa pelo ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), o senador Efraim Filho (União-PB) avalia que a reoneração gradual da folha apresentada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) não é a ideal, "mas atende às expectativas" dos envolvidos.

Ministro Fernando Haddad (Fazenda) durante anúncio de medidas relacionadas às chuvas no Rio Grande do Sul
Ministro Fernando Haddad (Fazenda) durante anúncio de medidas relacionadas às chuvas no Rio Grande do Sul - Gabriela Biló /Folhapress

Como antecipou a Folha, o ministro propôs uma diminuição gradual da cobrança da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta e um retorno, também gradual, da contribuição sobre a folha de salários na direção da alíquota de 20%. A alíquota será de 5% em 2025; 10% em 2026; 15% em 2027, chegando ao patamar de 20% em 2028.

"O acordo foi a arte do possível. Foi uma conquista, a partir do ponto de que não se extinguiu uma política pública que é importante na geração de empregos no Brasil, que valoriza os setores intensivos em mão de obras", diz Efraim.

"É claro que o ideal para o Congresso seria os quatro anos totalmente desonerados, mas essa modelagem do primeiro ano desonerado e depois a reoneração gradual atende às expectativas", afirma.

Para o senador, o "melhor dos mundos" seria a folha totalmente desonerada, como na lei aprovada. "E o pior dos mundos seria a decisão do Supremo Tribunal Federal que revogou por completo o benefício."

Efraim diz que o esforço agora é tratar dos municípios, que devem ter uma modelagem diferente. "Não é de reoneração gradual. O que se espera nos municípios é o estabelecimento de alíquotas menores do que 20%, que é o que é cobrado atualmente para municípios de pequeno porte, com comprometimento da sua receita líquida."

O senador afirma que a Fazenda tem mais interesse em negociar o estoque de dívida que existe com a Previdência. "Então o governo procurar fazer um refinanciamento dessa dívida, parcelar, dar condições, mexer mais com o estoque do passado e não comprometer tanto o fluxo futuro", diz.

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