Servidores de agências reguladoras rejeitaram na última quarta-feira (29) a proposta apresentada pelo governo de reajuste de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026 e alongamento de carreira e sinalizaram a intenção de entregar cargos, "inconformados com a atual desvalorização" da regulação.
O Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação) enviou ao Ministério da Gestão ofício no qual informa que, em assembleia, 839 servidores votaram contra a proposta do governo, ante 3 favoráveis.
No documento, eles afirmam que a proposta de reajuste do governo, "além de estar muito abaixo do necessário para o nivelamento com as carreiras do Ciclo de Gestão, sequer recompõe o prejuízo de 17% que a categoria teve em relação às demais no acordo de 2015".
Outras demandas da categoria, como exigência de nível nível superior para todos os cargos e definição, em lei, das atividades das agências reguladoras como atividades típicas e exclusivas de Estado, foram negadas pelo governo.
No ofício, o presidente do Sinagências, Fabio Rosa, afirma que, "inconformados com a atual desvalorização da carreira da Regulação e com a situação de precariedade operacional em que se encontram as 11 agências reguladoras, 929 gestores e ocupantes de cargos em comissão, colocaram seus cargos à disposição da Administração."
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