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Rio Grande do Sul fecha primeiro semestre com queda de índices de criminalidade

Período foi afetado pela tragédia das chuvas no estado; houve redução em homicídios, roubos e outros indicadores

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O governo do Rio Grande do Sul registrou redução nos principais indicadores de violência no estado no primeiro semestre, marcado pela tragédia das chuvas no estado.

A imagem mostra dois policiais de costas, vestindo coletes com a inscrição 'ROCAM'. Eles estão em uma área inundada, com água cobrindo a rua e parte das construções ao fundo. O céu está parcialmente nublado.
Membros da Brigada Militar do Rio Grande do Sul patrulham região atingida pela enchente em Porto Alegre, em maio - Divulgaçao Brigada Militar/Divulgação Brigada Militar

Houve queda no número de homicídios (18%), latrocínios (28%), feminicídios (36%), roubos (45%) e roubos de veículos (40%) na comparação com igual período do ano passado, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

O secretário de Segurança, Sandro Caron, diz que a diminuição da criminalidade segue uma tendência histórica.

Em maio, parte da violência reduziu-se pelo fato de criminosos também terem sido afetados pelas enchentes em sua mobilidade, mas a curva se manteve no mês de junho, quando as águas já haviam baixado.

"Diversos especialistas disseram que haveria uma disparada na criminalidade no Rio Grande do Sul em junho. Mas foi possível manter esses indicadores positivos", afirmou Caron.

Na capital, Porto Alegre, os índices de homicídios se mantiveram abaixo do limite recomendado pela ONU, de máximo de 10 por 100 mil habitantes, segundo ele.

O objetivo, de acordo com o secretário, é seguir com a curva de queda da criminalidade no estado no segundo semestre. "Não vamos colocar metas, mas a orientação é não baixarmos o ritmo", disse.

Caron também se disse preocupado com a decisão recente do Supremo Tribunal Federal de fixar parâmetros para definir o que é porte e o que é posse de maconha.

Segundo ele, isso deve gerar mais recursos para o crime organizado. "A pessoa que usa maconha não vai numa farmácia, ela vai numa boca de fumo. Haverá uma procura maior, com injeção de recursos para o crime organizado. Isso vai contra a nossa estratégia de descapitalizar a criminalidade", afirma.

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