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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu São Paulo

Campanhas de Nunes e Boulos veem volta à normalidade com queda de Marçal

Prefeito e deputado agora devem se concentrar em listar propostas e criticar um ao outro

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São Paulo

Membros das campanhas de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) veem a queda de Pablo Marçal (PRTB) na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (12) como um respiro para que os candidatos possam dedicar mais tempo a se apresentar e a divulgar suas propostas de gestão.

Além disso, também pretendem descarregar a artilharia que foi organizada originalmente para antagonizar com o concorrente que era esperado desde o início, ou seja, o prefeito contra o deputado federal e vice-versa.

A imagem apresenta dois retratos de homens. O primeiro homem, à esquerda, tem barba e sorri, vestindo uma camisa branca. O fundo é escuro com plantas. O segundo homem, à direita, tem um olhar sério, barba bem aparada e usa um suéter cinza. O fundo é claro com vegetação.
Guilherme Boulos (PSOL, esq.) e Ricardo Nunes (MDB), candidatos a prefeito de São Paulo

A disparada de Marçal nas pesquisas de três semanas atrás colocou o influenciador como centro das atenções.

Diante da ascensão imprevista, os concorrentes passaram a realizar levantamentos e a elaborar peças sobre o representante do PRTB, além de articular politicamente contra ele —Nunes, por exemplo, recorreu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a líderes evangélicos contra Marçal.

Após esse desvio, o prefeito e o psolista devem passar a dedicar mais tempo à programação original, anterior ao boom de Marçal.

Nunes deve reduzir a atenção dada às críticas ao influenciador e focar na divulgação das entregas de sua gestão. A avaliação é a de que a dianteira numérica entre os mais pobres (27% no Datafolha, ante 21% de Boulos e 13% de Marçal) está relacionada às obras realizadas em regiões periféricas.

Boulos, por sua vez, deve voltar a artilharia contra o prefeito e tentar reforçar a própria vinculação ao presidente Lula (PT).

Aliados do candidato dizem considerar importante associar a aliança com o governo federal a possíveis repercussões práticas nas vidas dos cidadãos para conseguir atrair os votos dos 19% que dizem ter votado em Lula no segundo turno em 2022 e que agora manifestam preferência por Nunes, segundo o Datafolha.

Isso poderia ser feito por meio de anúncios de futuras parcerias específicas entre uma gestão Boulos e a administração federal, por exemplo.

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