Representantes do mercado imobiliário apresentaram um pacote de reivindicações a Bruno Covas (PSDB) no primeiro turno da corrida à Prefeitura de São Paulo. Com a definição de seu adversário na segunda rodada, irão atrás de Guilherme Boulos (PSOL), com quem já tentaram se reunir duas vezes, sem sucesso. “Mesmo se ele não for eleito, continuará influente, e queremos que conheça nossas propostas”, diz o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Basilio Jafet.
Os empresários querem aproveitar a revisão do Plano Diretor da cidade, prevista para o próximo ano, para rediscutir antigas demandas, como a redução do valor das chamadas outorgas onerosas e a revisão de restrições impostas a construções nas áreas mais populosas.
Covas, que participou de um debate no Secovi em novembro, recebeu contribuições de vários empresários do ramo no primeiro turno da campanha —pelo menos R$ 880 mil, ou metade das doações que ele obteve de pessoas físicas, de acordo com levantamento da Folha.
Urbanistas críticos ao Plano Diretor e refratários às mudanças defendidas pelo segmento engajaram-se na campanha do candidato do PSOL, que é líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Boulos diz que a conversa só não ocorreu ainda por causa de dificuldades na sua agenda.
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Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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