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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Sindicalistas querem levar à OIT casos de empresas que ameaçam corte se Lula ganhar

Situações de assédio eleitoral nos últimos dias foram levadas ao Ministério Público e ao TSE

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São Paulo

Depois de levantar novos casos de assédio eleitoral nos últimos dias, as centrais sindicais pretendem levar o problema à OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Nesta semana a Força Sindical protocolou representações no TSE (Tribunal Superior do Trabalho) e no Ministério Público do Trabalho contra duas empresas do Rio Grande do Sul que enviaram comunicados a fornecedores informando que vão cortar seus negócios em caso de vitória de Lula. Há outros casos em apuração.

"Estamos centralizando essas denúncias no Ministério Público e no TSE, porque é crime eleitoral, mas também vamos fazer uma representação na OIT. Temos que mostrar para o mundo os absurdos que estão acontecendo", afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Urnas são montadas para as eleições em escola de Brasília
Urnas são montadas para as eleições em escola de Brasília - Gabriela Biló/Folhapress

A coação ou assédio para influenciar o voto podem ser enquadrados no artigo 301 do Código Eleitoral. A legislação prevê pena de até quatro anos de reclusão e pagamento de multa para quem "usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido".

Uma das empresas que enviou comunicado do tipo, na segunda (3), é a Stara Indústria de Implementos Agrícolas, do Rio Grande do Sul, que tem entre os sócios doadores das campanhas de Bolsonaro e seus aliados.

Outro exemplo é o da paranaense Concrevali, que ameaçou demitir 30% de seus funcionários caso Lula saia vitorioso do 2º turno.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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