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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Estatal árabe apresenta proposta de até R$ 37,5 bi para comprar controle da Braskem

Controlada pelo governo de Abu Dhabi, Adnoc mira petroquímica da Novonor (ex-Odebrecht)

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Brasília

A estatal Adnoc, controlada pelo governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, prepara uma oferta de compra do controle da Braskem, petroquímica da Novonor (ex-Odebrecht) por até R$ 37,5 bilhões.

A operação será feita em parceria com o fundo americano Apollo e foi apresentada a representantes dos principais bancos credores da empresa —Santander, Banco do Brasil, BNDES, Bradesco e Safra— nesta sexta (5).

Na conversa, ficou definido que a empresa exercerá o controle e, para isso, quer pagar prêmio de 135% sobre o valor das ações —isso resultaria em R$ 47 por ação.

Fábrica de cloro da Braskem no bairro de Pontal da Barra (BA) - 19.08.2011-Pablo de Luca/Folhapress

Os bancos receberiam parte da dívida de R$ 14 bilhões em dinheiro e a diferença seria convertida em dívida com a nova companhia.

O preço de R$ 47 por ação será estendido a todos os acionistas da companhia hoje, inclusive fundos de investimento com participação minoritária.

Faz parte da proposta da Adnoc assumir o problema causado pela Braskem em Alagoas, onde ocorreu o afundamento do solo em Maceió —algo associado à extração de sal-gema pela empresa em uma mina que está desativada.

Com Diego Felix

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