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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Pará mantém maior salário do país para professor

Governador quer ensino na vitrine de sua gestão; educação ambiental virou disciplina obrigatória

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Brasília

Interessado em colocar sua gestão no Pará na vitrine durante a COP30, o governador Helder Barbalho (MDB) decidiu manter o recorde de maior salário médio nacional para os professores estaduais.

Para isso, ele enviará para a Assembleia Legislativa, nesta terça (6), o projeto de lei que reajusta o piso salarial para R$ 8.289,87 (inicial), mais R$ 1.000 em vale-alimentação.

Helder Barbalho, governador do Pará, durante encontro com outros governadores em Brasília
Helder Barbalho, governador do Pará, durante encontro com outros governadores em Brasília - Mauro Pimentel - 09.jan.23/AFP

O reajuste do piso salarial da educação básica definido pelo Ministério da Educação para este ano foi de 3,62% e o governador quer repassar integralmente o reajuste.

Com a medida, o professor no Pará continuará com o maior salário médio do país —R$ 11.447,48, 250% maior que o piso médio nacional.

De acordo com o MEC, hoje, nenhum professor pode ganhar menos do que R$ 4.580,57 na rede pública com jornada de, ao menos, 40 horas semanais. Muitos estados podem optar em conceder reajustes menores que garantam somente o piso.

A estratégia faz parte de um plano do governador de turbinar a educação. Segundo o Secretário de Educação, Rossieli Soares, o Pará hoje tem os piores índices de educação e a meta é melhorar esses indicadores até o fim do mandato.

Para isso, há investimentos em reformas das escolas, formação de professores, distribuição de material didático, ampliação de horas com disciplinas básicas (como matemática e português), além da inclusão de escolas de período integral.

"Na área de revisão curricular, por exemplo, somos o único estado do país e, provavelmente do mundo, que ensina educação ambiental como disciplina obrigatória", disse Soares ao Painel S.A..

"Para as reformas, temos parcerias com o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento que nos ofereceram linhas de US$ 100 milhões cada um."

Com Diego Felix

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