Sandro Macedo

Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

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Sandro Macedo

Copa e inverno pedem uma russian imperial stout

Estilo cervejeiro combina futebol com clima frio

Sandro Macedo
São Paulo

Em dias de Copa, só se fala em Rússia, incluindo o coitadinho do Messi e o cabelo espaguete do Neymar. Contagiado por essa onda, apenas um estilo cervejeiro vem à cabeça, o russian imperial stout. Ainda mais no inverno.

Uou, um estilo russo? Não. A russian imperial stout, RIS para os íntimos, foi criada na Inglaterra. Reza a lenda que a realeza russa se apaixonou pela cerveja escura no Reino Unido —ou foi a imperatriz Catarina 2ª ou seu netinho, o czar Alexandre 1º, dependendo da fonte.

No entanto, a stout não aguentava a longa travessia e chegava estragada. Assim, adicionaram uma carga 
(ou duas) extra de lúpulo. A nova cerveja chegou com mais corpo, quase licorosa, aromática e com teor alcoólico nas alturas, o que também ajudava para aquecer o inverno russo, daquele estilo “Game of Thrones”.

Se uma Guinness, por exemplo, tem 4,1% de álcool, nas RIS o número gira entre 8% e 12%. Uooouuu. Na falta da inglesa Courage Russian Imperial Stout (ótima, mas não tenho encontrado), uma sugestão é a Saint Petersburg, da Thornbridge, quase “leve” para o estilo. 

Por aqui também se encontram boas opções americanas, como a Ten Fidy, da Oskar Blues (em lata), e a cultuada KBS, da Founders, ambas disponíveis na Beer4U (3031-6599). 

No Brasil temos boas marcas, como a Wäls Petroleum, ou a linha Odonata, da Dádiva, que traz três rótulos envelhecidos em barris de diferentes destilados —e tem mais quatro chegando ao mercado em breve. Uma russian imperial stout é perfeitamente indicada para esquecer atuações ruins de seu time na Copa. Recomendo duas aos argentinos. 

Divulgação/Arte Lais Battiato

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