Começa 2019 com um novo governo. Estou com e sem esperanças. É imprevisível, estranho. Escrevi, no domingo (30), que, pela primeira vez, votei, no segundo turno, em branco para presidente.
Alguns leitores curiosos me perguntaram em quem votei no primeiro turno. Fiquei entre Ciro Gomes e Marina Silva. Votei no Ciro.
Falei também sobre alguns desejos que tenho para este ano, mas me esqueci de um, ir ao Rio de Janeiro mais vezes, para ver o pôr do sol no Arpoador. Porém, o mais importante é continuar desfrutando da companhia de meus filhos, netos e de outras pessoas queridas.
Nos últimos dias, foram confirmados outros reforços, jogadores que podem melhorar a qualidade das equipes, como Hernanes, pelo São Paulo, Rodrigo Caio, pelo Flamengo, e quase certo Boselli, pelo Corinthians. É um centroavante experiente e artilheiro. Apesar de não atuar há muito tempo, Rodrigo Caio era o melhor zagueiro do São Paulo. Foi hostilizado pelo clube porque foi ético e correto no episódio com Jô, do Corinthians.
Hernanes, excelente contratação, pode jogar como um meia de ligação ou como um meio-campista. O time atuaria com um volante mais centralizado e recuado, com Hernanes de um lado e com um outro meio-campista do outro. Vindo de trás, com uma visão maior do conjunto, Hernanes tem mais chance de driblar, passar e finalizar de fora da área. Como um meia de ligação, mesmo jogando mais perto do gol, será mais marcado e, com frequência, estará de costas para o gol.
Na coluna anterior, citei que todos os grandes times ingleses, até o Arsenal, tinham melhorado neste ano. No mesmo dia, o Arsenal levou 5 a 1 do Liverpool. Quebrei a cara. Firmino fez três, atuando como um meia-atacante, com Salah de centroavante. Diferentemente de Hernanes, Firmino tem características para ser um ótimo meia-atacante. É mais uma opção tática para Tite. Nesta terça (1), o Arsenal venceu o Fulham por 4 a 1.
Esta quinta-feira (3) é dia do grande clássico entre Manchester City e Liverpool, em Manchester.
Se o Liverpool ganhar, ficará dez pontos à frente do City. Como era esperado, já surgiram chavões de que é um jogo de seis pontos e uma final antecipada.
As duas equipes são ofensivas e atuam a maior parte do jogo no campo do adversário. Marcam por pressão e tentam recuperar a bola onde a perderam. O Liverpool é mais explosivo e chega mais rapidamente ao gol, enquanto o City troca mais passes e tem mais o domínio da bola.
O Liverpool tem uma formação tática mais convencional. Joga com quatro defensores, dois volantes, uma linha de três meias e um centroavante.
O Manchester City é diferente. Os dois laterais fecham para formar um trio de armadores com o volante, os dois meias atuam mais perto do gol, além de dois jogadores abertos e um centroavante. O City deixa mais espaços para o contra-ataque.
Todos os treinadores brasileiros deveriam assistir à partida, com um caderninho para anotações, sem a soberba de que não têm nada para aprender. Todos precisamos de ajuda. A perfeição não existe.
Até Pelé, o maior da história, seria ainda melhor se tivesse um repertório maior de passes precisos para gols, como possui Messi, que teria muito mais coisas a aprender com o Rei.
Repito, o mundo caminha, rapidamente, em todas as áreas, para ser informativo, estatístico, digital e de pensamentos operatórios. É a inteligência artificial. Digito, logo existo.
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