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05/03/2012 - 11h15

Começa a vistoria em brinquedos do Hopi Hari, onde garota morreu

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Equipes do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e representante do Ministério Público já chegaram ao Hopi Hari para o primeiro dia de vistoria em todos os brinquedos do parque.

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O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, e técnicos do IC (Instituto de Criminalística) também compõem o grupo de trabalho no parque, que começou por volta das 9h30.

Na última quinta-feira (1º) o advogado que representa o parque informou que o Hopi Hari seria fechado por dez dias para auxiliar na investigação do caso.

Foi firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o parque e Ministério Público, que já havia manifestado intenção de pedir o fechamento do estabelecimento. O prazo de dez dias pode ser prorrogado por mais dez, caso as autoridades considerem necessário.

O TAC ainda prevê que, antes da reabertura, o Hopi Hari deve fornecer documentos de manutenção dos brinquedos e os registros de ocorrências com visitante ou funcionários no último ano.

Alessandro Shinoda/Folhapress
Vista do parque Hopi Hari, onde uma menina de 14 anos morreu em acidente com a Torre La Tour Eiffel
Vista do parque Hopi Hari, onde uma menina de 14 anos morreu em acidente no brinquedo La Tour Eiffel (à dir.)

"Temos toda a intenção de mostrar que o parque funciona com plenas condições de segurança, por isso achamos justo o fechamento provisório, para mostrar isso em todos os brinquedos", disse Toron na última sexta (3).

ACIDENTE

Gabriella Yukari Nichimura, 14, morreu ao cair do elevador do Hopi Hari no último dia 24. Depois do acidente, apenas esse brinquedo havia sido interditado, mas o Ministério Público entendeu que havia possibilidade de risco ao consumidor em outros brinquedos e propôs o fechamento.

Arquivo Pessoal
Gabriella Yukari Nichimura, 14, que morreu após cair de brinquedo no Hopi Hari
Gabriella Yukari Nichimura, 14, que morreu no Hopi Hari

Uma foto apresentada pela família de Gabriella na quinta (1º), feita momentos antes do acidente, provocou uma mudança no rumo das investigações.

A imagem contestou informações preliminares da perícia, já que mostrou que a garota havia se sentado em uma cadeira diferente da analisada pelos peritos.

O assento já não era utilizado havia dez anos, porque técnicos do parque identificaram a possibilidade de algum visitante mais alto encostar na estrutura de metal que simula a torre Eiffel. Por isso, os mecanismos de segurança dele não estavam habilitados.

Por conta dessa informação e com base em depoimentos de testemunhas, a polícia iniciou a investigação acreditando que Gabriella ocupava outro assento. O delegado não descarta que tenha havido má-fé por parte do parque, que sempre afirmou que ninguém usaria aquela cadeira.

Arquivo Pessoal
Imagem feita pela família momentos antes da morte de Gabriella mostra a garota sentada na última cadeira
Imagem feita pela família momentos antes da morte de Gabriella mostra a garota sentada na última cadeira

Para o advogado do Hopi Hari, não houve omissão de informação. "Em nenhum momento o Hopi Hari enganou, mesmo porque o parque também só soube depois que a garota estava nessa cadeira", disse Alberto Toron.

Agora, a polícia e o Ministério Público investigam como a trava da cadeira foi liberada e de quem foi a responsabilidade por colocar Gabriella no assento.

Editoria de Arte/Folhapress

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