Polícia prende cantores de funk sob acusação de apologia ao tráfico no Rio
Policiais da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática) prenderam na manhã desta quarta-feira quatro cantores de funk acusados de fazer apologia ao tráfico de drogas do complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Segundo a Polícia Civil, imagens comprovam que os MCs Smith, Tikão, Max e Frank passavam mensagens de traficantes através de músicas em bailes de favelas do Estado.
Com os suspeitos foram apreendidos vários CDs chamados de 'proibidões'. A delegada titular da DRCI, Helen Sardenberg, afirmou em nota que os cantores serão autuados sob acusação de formação de quadrilha, associação e apologia ao tráfico de drogas e incitação ao crime.
Os MCs tiveram mandado de prisão expedidos pela Justiça. A Folha tentou localizar os advogados dos cantores, mas eles não foram encontrados.
Os funkeiros costumavam cobrar em média cachê de R$ 1.500 por apresentação no Rio de Janeiro. Se o show fosse em outro Estado, o preço podia chegar a R$ 4.000.
Mais cedo, policiais civis da 4ª DP (Central) capturaram o traficante Adriano Gomes Alonso. De acordo com os agentes, ele teria fugido do complexo do Alemão, na Penha (zona norte), no último dia 28, quando as forças de segurança ocuparam as favelas da região.
O acusado estava foragido do sistema penitenciário e foi localizado em casa, no bairro de Santo Cristo, no centro do Rio. Ele cumpria pena de oito anos por tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
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