Restaurante italiano é alvo de arrastão em bairro nobre de SP
Divulgação | ||
Restaurante Vapiano, localizado na zona oeste de São Paulo |
O restaurante de comida italiana Vapiano, na região do Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, foi alvo de arrastão no final da noite deste domingo (4).
Por volta das 23h30, três criminosos armados de revólver invadiram o restaurante localizado na rua Joaquim Floriano e renderam as cerca de 20 pessoas que estavam no local, entre clientes e funcionários. Após dominá-las, passaram a recolher dinheiro e celulares das vítimas, além de levar o dinheiro do caixa.
De acordo com o proprietário do restaurante, Brenno Floriano, 37, o ataque ocorreu quando o estabelecimento já estava fechado e restavam apenas seis clientes nas mesas (um homem e cinco mulheres). "Estávamos tirando o lixo e, por isso, entraram pela porta lateral", disse ele.
Foi o único incidente do local em dois anos de funcionamento, segundo ele.
Ainda segundo o empresário, o alvo principal dos criminosos era o caixa estabelecimento que continha todo o dinheiro do final de semana. Essa era uma informação privilegiada que o bando tinha graças a participação de um ex-funcionário no roubo. O ex-empregado era o único do trio que usava máscara no rosto. "Ele trabalhou 30 dias comigo e foi demitido. Um vagabundo", disse.
Os ladrões foram flagrados quando deixavam o local, ainda na porta do restaurante. A Polícia Militar foi acionada por um dos funcionários que se escondeu na câmara fria do restaurante e ligou para o telefone de emergência. "A PM chegou muito rápido. Demoram, no máximo, um minuto e meio", disse Floriano.
No momento da prisão, segundo a PM, um dos criminosos reagiu e acabou baleado. O homem foi levado para o pronto-socorro do Hospital São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O ex-funcionário foi preso (se entregou ao ver a polícia) e um terceiro conseguiu fugir.
Segundo a Secretaria de Segurança, o suspeito morto tinha entre 20 e 25 anos e não havia sido identificado. Com ele foi apreendido um revólver calibre 22.
Todo o dinheiro (cerca de R$ 33 mil) e objetos roubados foram recuperados.
Para o presidente da AbraselSP (Associação Brasileira de Bares e Restaurante), Percival Maricato, fazia pelo menos um ano em que não havia notícias de arrastões em restaurantes em São Paulo e, ainda segundo ele, esse poder ser um "caso eventual".
"Cada vez vale menos a pena porque as pessoas andam com cartões [bancários] e os restaurantes estão super protegidos", disse ele.
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