O prefeito Bruno Covas (PSDB) assinou junto com os representantes das construtoras Setin e Cyrela na manhã deste sábado (6) o termo de transferência do terreno do Parque Augusta para o município.
Com a assinatura do documento, a empresa doadora da área do parque dará início a obra após a contratação do Projeto Executivo, que seguirá o Estudo Preliminar elaborado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). O parque, promete a prefeitura, pode ser entregue à população até 2020.
As construtoras que doaram dois terrenos à Prefeitura de São Paulo para a construção do parque Augusta irão lucrar até R$ 95 milhões, isso em créditos para erguer novos empreendimentos na cidade.
Lucro das construtoras
A Cyrela e a Setin irão receber um total de R$ 205,4 milhões em créditos, ante os R$ 110 milhões que gastaram para comprar e manter os terrenos depois doados em acordo iniciado com João Doria e, posteriormente, finalizado pelo prefeito Bruno Covas, ambos do PSDB.
O valor foi calculado com base na lei municipal que norteou o acordo e prevê contrapartida a proprietários privados de terrenos que aceitam doá-los para a cidade quando o interesse público é comprovado, como ocorreu no caso do parque.
Essa contrapartida é dada em forma do chamado potencial construtivo passível de transferência, uma espécie de crédito tributário calculado a partir do tamanho do terreno.
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