A Covid-19 interrompeu o 11º mandato de Salvador Philomeno Poli, 85, vereador em Itupeva (73 km de SP). Ele morreu por complicações da doença no dia 11 de dezembro.
Natural daquela cidade, Salvador foi eleito pela primeira vez em 1965 e iria para 12º mandato consecutivo se não fosse pela doença.
A vida escolar começou na Fazenda Rio das Pedras, em Itupeva, e terminou na Escola Estadual Professor Theodoro de Moraes, na Vila Regente Feijó, zona leste da capital paulista.
Salvador conheceu o valor do trabalho cedo. Iniciou a vida profissional em uma casa de família na capital paulista. Depois, atuou em comércio e chegou a gerente na empresa Fame.
Trocou a iniciativa privada para ingressar no Exército Brasileiro, onde ficou por quatro anos. Antes de abraçar a carreira política, comercializou roupas, chinelos, foi dono de um bar e funcionário de um escritório de advocacia.
O dom para cuidar das pessoas sempre esteve presente em sua vida. Antes de se tornar vereador, Salvador ajudava gratuitamente os idosos com as aposentadorias.
Ele os levava em seu veículo particular até as agências do INSS e muitas vezes passou noites nas filas no lugar daqueles que tinham dificuldade de locomoção para conseguir pegar uma senha.
Querido pela população, Salvador valorizava a participação popular nas decisões tomadas pela Câmara.
Ele deixa a esposa Cláudia Freitas, a filha Sara Eliza e o irmão Vicente.
O prefeito de Itupeva, Marcão Marchi, usou as redes sociais para homenageá-lo. “Salvador Philomeno Poli era um amigo. Sempre se dedicou em buscar melhorias para a nossa cidade, atendendo com muita dedicação a todos. É uma grande perda para todos nós. Meus sentimentos a familiares, amigos e a população de Itupeva.”
O prédio da Câmara Municipal de Itupeva receberá o nome de Edifício Salvador Philomeno Poli. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade.
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