A árvore de Natal flutuante da lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, não será montada pelo terceiro ano seguido. A última edição foi em 2019. A Dream Factory, empresa de entrenimento responsável pela execução do projeto, discute um novo formato para o retorno em 2023.
"Desenhamos um projeto mais robusto com novas ações ao redor da Lagoa além da árvore, com mais tecnologia e interatividade com público", afirma a Dream Factory, em nota enviada à Folha. A empresa é ligada a Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio.
A árvore de Natal da Lagoa foi inaugurada em 1996 e patrocinada durante 20 anos pela Bradesco Seguros. Em 1999, foi eleita pelo Guinness Book como a maior árvore flutuante do mundo e chegou a alcançar 85 metros de altura em edições seguintes.
O grupo Bradesco anunciou o fim do patrocínio em 2016, pouco antes do Natal. A megaestrutura só voltou a ser erguida em 2018, com apoio da Petrobras.
Na última edição, em 2019, a montagem foi realizada com apoio da Light, empresa responsável pela distribuição de energia no Rio de Janeiro, através da Lei de Incentivo à Cultura do governo do estado. À época, a Light custeou R$ 11 milhões dos R$ 13,6 milhões gastos no projeto.
Em 2020 e 2021, o evento não aconteceu por conta da pandemia e por falta de apoio.
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