Descrição de chapéu Obituário Marco Aurélio dos Santos Caminha (1948 - 2023)

Mortes: Pautou a vida pela justiça, alegria e simplicidade

Marco Aurélio dos Santos Caminha foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RS

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São Paulo

O olhar fraterno e sorriso contagiante de Marco Aurélio dos Santos Caminha eram um convite para a amizade.

De bom papo, Marco Aurélio era descontraído e simples no trato com as pessoas. Deixou amigos por onde passou. A alegria foi uma de suas marcas registradas.

Ter a família e os amigos por perto era um privilégio, assim como a companhia da mulher, Lia Machado dos Santos Caminha, durante as viagens.

Marco Aurélio dos Santos Caminha (1948-2023)
Marco Aurélio dos Santos Caminha (1948-2023) - Arquivo pessoal

Para os filhos, foi o exemplo de caráter, honestidade, humildade, o peso e a medida da importância de tratar as pessoas bem e com simplicidade. Ao longo de sua vida, Marco Aurélio valorizou as virtudes, segundo conta o engenheiro Marco Aurélio dos Santos Caminha Junior, 46, um dos filhos.

Natural de Soledade, no Rio Grande do Sul, filho e neto de desembargador, Marco Aurélio também seguiu carreira na justiça.

Em 1971, graduou-se em ciências jurídicas e sociais pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Porto Alegre.

Marco Aurélio iniciou a vida pública como paginador da revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça, foi secretário do Juiz de Alçada Tasso Selistre, e de Câmara no Tribunal de Alçada. Depois, atuou como secretário do desembargador Silvio Fonseca Pires.

No final de 1973, ingressou na magistratura. Marco Aurélio passou pelas comarcas de Antônio Prado, Farroupilha, Jaguari, Soledade, Gravataí e Porto Alegre. Como desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, foi o 3º vice-presidente no biênio 2004/2005.

O magistrado também foi corregedor regional eleitoral entre maio de 2010 e maio de 2011, quando assumiu a presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, onde permaneceu por um ano.

Ao deixar a carreira pública, Marco Aurélio passou a advogar na área cível.

Ele morreu em 3 de janeiro, aos 74 anos —no dia 30 completaria 75. Há cerca de oito meses, havia perdido o irmão mais velho, Osvaldo Caminha.

Deixou a mulher, Lia, os filhos, Marco Aurélio e Liane Machado dos Santos Caminha Gorini, que é juíza de direito da comarca de Osório, e os netos, Eduardo, Mateus e João Pedro.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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