Cães farejadores encontram rastros de fugitivos em Mossoró, dizem investigadores

Detentos que fugiram de presídio federal já tinham sido vistos por moradores da região na manhã desta sexta (16)

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Brasília

Cães farejadores encontraram na tarde desta sexta-feira (16) rastros dos dois detentos que fugiram do presídio federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Segundo investigadores que acompanham as buscas, os cães já identificaram o cheiro mais de uma vez na região.

Os fugitivos já tinham sido vistos por moradores na manhã desta sexta. Policiais também encontraram pegadas, camisa e uma toalha, que acreditam ser dos presos.

Cães farejadores acham rastros de dois detentos que fugiram do sistema penitenciário federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Segundo pessoas que acompanham as buscas na região, os cães já identificaram o cheiro mais de uma vez na região de Mossoró.
Cão farejador que participa das buscas por fugitivos em Mossoró (RN) - Divulgação

As forças de segurança fazem buscas na região de Mossoró e no entorno, além de cercar as divisas com a ajuda das polícias da Paraíba e do Ceará.

A avaliação de investigadores é de que as evidências aumentaram nas últimas 12 horas e que os fugitivos continuam na região de Mossoró. A expectativa, dizem, é que eles sejam capturados ainda nesta sexta.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse na quinta (15) que 300 agentes foram mobilizados para procurar os dois detentos que fugiram.

Em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo, e mais de 24 horas depois de o episódio se tornar público, o ministro disse que a prioridade é achar Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, o Deisinho ou Tatu. Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho.

Ele afirmou que também há três helicópteros atuando, além de drones envolvidos na procura dos fugitivos que estão localizados no perímetro de cerca de 15 km do presidio até o centro da cidade.

A gestão dessas unidades é de responsabilidade da pasta de Lewandowski, que teve a sua primeira crise em 13 dias no comando do ministério. A fuga foi a primeira registrada no sistema penitenciário federal desde sua implantação, em 2006.

Mais cedo, o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, disse que, se os protocolos de segurança da penitenciária federal de Mossoró (RN) tivessem sido seguidos rigorosamente, as duas fugas inéditas no sistema não teriam acontecido.

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