Descrição de chapéu Censo 2022

Brasil tem 6,7 milhões de domicílios de uso ocasional, diz Censo 2022

Usos vão de férias a locação por curta temporada, segundo IBGE

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São Paulo

Dos seus 13,8 milhões de domicílios não ocupados, o Brasil tem 5,2 milhões de casas e 1,2 milhão de apartamentos na classe de uso ocasional. Ao todo, contando com outras categorias, são 6.676.988 deles. Os dados são do Censo Demográfico 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A lista completa chega a 18,1 milhões e também soma os domicílios vagos —nos quais os recenseadores confirmaram que não havia moradores—, que são 11,4 milhões, a maioria casas, segundo divulgação anterior do último Censo. São Paulo é o município do país com o maior número de domicílios vagos, com quase 600 mil deles.

Imagem aérea da praia de Balneário Camboriú, mostrando a extensa faixa de areia e o mar verde. Ao fundo, destaca-se linha do horizonte da cidade com vários edifícios altos e modernos sob um céu parcialmente nublado.
Praia Central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina - Flávio Tin - 15.dez.2022/Folhapress

Os domicílios de uso ocasional de acordo com a classificação do IBGE estão relacionados a férias e veraneio, imóveis residenciais para locação de curta duração e repúblicas de estudantes, entre outros, desde que não sejam a residência principal de nenhuma pessoa.

Além de casas e apartamentos, os domicílios de uso ocasional se dividem em casas de vila ou condomínio (274.581), habitação em casa de cômodas ou cortiço (15.734), habitação indígena sem paredes ou maloca (2.037) e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada (19.197).

Em quase todo o país, as casas eram, em 2022, o principal tipo de domicílio de uso ocasional. Mas em 55 municípios eles eram maioria, segundo o IBGE. O instituto destacou essa proporção em cidades litorâneas, como como Balneário Camboriú (SC) (94,4%), Santos (SP) (94,1%), Itapema (SC) (90,5%), São Vicente (SP) (87,1%) e Guarujá (SP) (80,3%).

O levantamento do Censo também mostrou números de residentes em moradias improvisadas, que eram 160 mil, e em domicílios coletivos, 837 mil —mais da metade em prisões.

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