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17/07/2010 - 16h00

Professor de aluno baleado diz que Samu demorou mais de meia hora; Estado nega

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DENISE MENCHEN
DO RIO

O professor de educação física Felipe Ribeiro afirmou na manhã de hoje, no enterro de Wesley Gilbert Rodrigues de Andrade, 11, que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado "três ou quatro vezes" após o menino ser baleado dentro da escola municipal onde estudava em Costa Barros, na zona norte do Rio, mas, meia hora após o ocorrido, ainda não tinha chegado ao local. O menino foi atingido durante troca de tiros entre policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) e criminosos de favelas vizinhas à escola. A polícia investiga o caso.

O estudante acabou removido do local no carro de uma professora e só foi transferido para a ambulância quando os veículos se cruzaram. Ele morreu antes de chegar ao hospital.

"Primeiro liguei para os Bombeiros e disseram que era para ligar para o Samu. Liguei três ou quatro vezes em meia hora e eles não chegavam. Aí duas professoras, com ajuda do pessoal da limpeza, enrolaram o Wesley e o botaram no carro", afirmou Ribeiro.

A informação é contestada pela Secretaria Estadual de Saúde. A assessoria de imprensa do órgão diz que todas as ligações recebidas pelo Samu são gravadas e que houve apenas uma chamada, às 8h59. "Às 9h02, a ambulância saiu do quartel mais próximo, e, às 9h10, cruzou com o carro que estava levando o menino", afirmou a assessoria.

Wesley foi enterrado hoje no cemitério de Irajá, sem a presença de autoridades. O governo do Estado pagou o sepultamento.

 

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