A Coreia do Sul registrou neste sábado quatro novas mortes e outros 813 casos de infecção pelo novo coronavírus, o maior aumento diário até então, o que eleva o número total de infectados a 3.150, anunciaram as autoridades de saúde.
Quatro pacientes morreram no país nas últimas 24 horas devido ao coronavírus e o número de mortos chega a 17. Todas as vítimas eram idosas.
A maioria das infecções e mortes está concentrada na região de Daegu, ao sul.
As autoridades de saúde também registraram um primeiro caso de reinfecção, ou seja, uma mulher de 73 anos que já estava doente, curada e retornou positiva nos controles.
A doença retornou porque seu "sistema imunológico foi afetado", segundo porta-vozes do Centro Coreano de Controle e Prevenção de Doenças (KCDC).
Na China, também houve pelo menos 10 casos de reinfecção.
Na Coréia do Sul, a epidemia se espalhou dentro da Igreja de Jesus Shincheonji, um grupo religioso cujos 260.000 membros devem passar por uma análise. Cerca de metade dos casos está vinculada a ele.
Daegu, a quarta cidade do país com 2,5 milhões de habitantes, parece uma cidade fantasmagórica, com ruas desertas, exceto farmácias e lojas que vendem máscaras protetoras.
O governo instou a população a evitar a concentração de pessoas em geral e a ficar em casa se tiverem sintomas como febre ou dificuldades respiratórias.
"Evite realizar grandes comícios no exterior ou celebrações religiosas", disse o primeiro-ministro Chung Sye-kyun durante viagem a Daegu.
No momento, nenhum confinamento é planejado seguindo o modelo aplicado na cidade chinesa de Wuhan.
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