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Acompanhe a evolução do coronavírus em São Paulo

Epicentro da crise, SP tem mais de 800 mil casos registrados pela Covid-19

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São Paulo

Estado mais afetado pelo coronavírus no Brasil, São Paulo já registra mais de 800 mil casos e 30 mil mortes em decorrência da Covid-19 —o país já atingiu mais de 3,6 milhões de infectados, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.

A Covid-19 já atinge todas as 645 cidades de São Paulo.​ De casos confirmados a porcentagem da população em isolamento, confira a evolução do coronavírus no estado desde o início da pandemia.

Trata-se do estado mais afetado pela pandemia, respondendo por cerca de 1/3 do total do país.

Foi na cidade de São Paulo que se registrou o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, de um homem que retornara da Itália, em 25 de fevereiro. Desde então os casos da doença se multiplicam a ritmo crescente.

A taxa de mortalidade pela doença no estado de São Paulo está entre as mais altas do país, atrás da do Amazonas (acima de 90 por 100 mil habitantes) e de Pernambuco (próxima a 60) e em linha com as de Rio de Janeiro e Ceará.

Ainda assim, o estado tem puxado o avanço dos óbitos confirmados em decorrência da doença no país.

Para conter o avanço da doença, a medida mais importante é o isolamento, decretado em 24 de março pelo governador João Doria (PSDB) e foi prorrogado para o dia 31 de maio.

O governo monitora a movimentação dos cidadãos por meio de dados de celular. Segundo o infectologista Júlio Croda, membro do centro de contingência contra coronavírus em São Paulo, a meta é uma redução de mobilidade de 70% da população -- o parâmetro se baseia na taxa que permitiu à Itália estabilizar o número de casos.

Uma redução de 60% é aceitável; com menos de 50% de adesão, diz Croda, faltarão leitos de UTI no estado.

A fim de aumentar a taxa de isolamento social na capital paulista, a prefeitura de São Paulo decretou o megarrodízio, no último dia 11 de maio.

Assim, os veículos com placas final par só poderiam circular em dias pares. Os com placas final ímpar, estavam liberados para rodar em dias ímpares. As regras funcionaram para todos os dias da semana, com restrição de circulação para toda a cidade.

Após uma semana, porém, Bruno Covas anunciou o retorno do rodízio normal, mas pediu que a população ficasse em casa. Além disso, a prefeitura antecipou os feriados de Corpus Christi, Consciência Negra e de 9 de Julho.

A medida foi tomada porque índices de isolamento social costumam ser maiores em feriados e finais de semana, e seguem abaixo de 50% em dias úteis. No dia 24 de maio, o estado registrou 55% de isolamento social, o maior desde o último dia 3 de maio.

Dois dias após o megaferiado, no entanto, a cidade registrou um aumento de até 15 vezes nos índices de lentidão no trânsito.

Antes da pandemia, o SUS já apresentava 95% de ocupação das UTIs para adultos. No setor privado, a taxa era de 80% —porcentagem que, fora de uma contingência como a atual, é considerada como o limite de segurança.

Há um gargalo no país para ampliar a testagem da população​​. Países como a Coreia do Sul conseguiram modular o isolamento ao fazer exames em massa.

No Brasil, essa política não é adotada. No estado de São Paulo, são processados 5.000 exames ao dia; a meta é chegar a 8.000, na rede de laboratórios públicos e privados que foi montada para esse fim. O governo anunciou que em 20 de abril zerou a fila de testes que aguardavam resultado no estado.

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