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Casos de Covid continuam em alta no Brasil, mostra boletim da Fiocruz

Rinovírus e Covid são os principais agentes patogênicos responsáveis pelo aumento de síndromes respiratórias

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São Paulo

Os casos de Covid permanecem elevados no Brasil, indica o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Observa-se um aumento na incidência de síndrome respiratória aguda grave (Srag) em diversas faixas etárias e regiões do país.

Crianças de até dois anos enfrentam uma alta incidência de infecções pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que tendem a ser mais graves do que aquelas causadas pela Covid nesta faixa etária.

A imagem mostra um corredor de hospital com várias pessoas sentadas em cadeiras azuis. Algumas pessoas estão usando máscaras. Há uma pessoa em uma cadeira de rodas e outras aguardando, algumas olhando para seus celulares. O ambiente é bem iluminado e as paredes são brancas.
Pronto atendimento do hospital Vila Nova Cachoeirinha - Rubens Cavallari/Folhapress

Em contraste, os idosos acima de 65 anos experimentam maior mortalidade e mais hospitalizações, predominantemente devido à Covid e influenza A. Embora a Covid também afete crianças pequenas, os casos graves são incomuns em comparação com as infecções por VSR e rinovírus.

De acordo com o boletim, 17 das 27 unidades federativas brasileiras apresentaram uma tendência de aumento nos casos de Srag nas últimas seis semanas.

Os estados afetados incluem Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

O aumento é mais evidente entre crianças e adolescentes até 14 anos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Sul, devido principalmente ao rinovírus. Adicionalmente, 11 capitais brasileiras, como Aracaju, Belo Horizonte e São Paulo, também registram um crescimento nos casos de Srag.

No panorama nacional, os dados das últimas quatro semanas epidemiológicas mostram que a distribuição dos casos positivos mostrou que 27,2% eram de influenza A, 2,8% de influenza B, 4,1% de VSR e 48% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

No Brasil, há uma tendência nacional de aumento nos casos de Srag tanto a curto quanto a longo prazo, impulsionada principalmente por infecções de rinovírus e Covid. Atualmente, 17 unidades federativas, incluindo Alagoas, Amapá, Amazonas, entre outros, mostram crescimento nas estatísticas de Srag.

O último relatório da Fiocruz, da semana de 22 de agosto, já mostrava um aumento nas hospitalizações por Srag em vários estados brasileiros, com destaque para crianças e adolescentes afetados principalmente pelo rinovírus, e idosos onde a Covid prevalece, especialmente em Goiás, Paraíba, Bahia, São Paulo e Sergipe.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.

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