Porto vence o Braga e conquista a Liga Europa
Na primeira vez na história em que dois times portugueses decidiram uma competição europeia, deu a lógica. O Porto, mesmo sem ser brilhante, venceu a pequena equipe do Braga por 1 a 0 com um gol do atacante colombiano Radamel Falcao Garcia, conquistou seu segundo título da Liga Europa e alcançou a sua sétima conquista continental.
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Dylan Martinez/Reuters | ||
O atacante Falcao marca, de cabeça, o gol do título do Porto; clique na foto e veja galeria |
O jogo no primeiro tempo teve a marcação como fator preponderante. Sabedor da inferioridade da sua equipe frente ao Porto, o técnico do Braga, Domingos Paciência, aproveitou para fechar todas as alternativas do time portista.
Com isso, os lados do campo estavam bloqueados. Hulk e Varela, pouco tocavam na bola. Por dentro, os meias João Moutinho e Guarín eram seguidos de perto por Custódio e Vandinho, os volantes bracarenses.
Restava então à equipe comandada por André Villas-Boas iniciar suas jogadas com sua dupla de zaga ou com o volante Fernando. Com isso, caía a qualidade na armação de jogadas ofensivas do Porto, que só ameaçava nas jogadas de bola parada, explorando os cabeceios sempre perigosos de Falcao Garcia.
Se ia muito bem na hora de parar as ações ofensivas do Porto, o Braga não tinha a mesma eficiência no ataque. Sem qualidade, desperdiçava as raras oportunidades de contra-ataque.
Para o gol sair no truncado primeiro tempo, só se houvesse uma falha. E ela aconteceu aos 43min, quando o zagueiro peruano Rodríguez entregou a bola nos pés de Guarín. O colombiano, que até então pouco tinha produzido devido à forte marcação a que era imposto, deu passe milimétrico na cabeça de Falcao Garcia, que testou para marcar seu 17º tento na Liga Europa. Porto 1 a 0.
Dylan Martinez/Reuters | ||
Falcao (dir.) e Cristian Sapunaru comemoram o gol que deu o título da Liga Europa ao Porto |
O técnico Domingos Paciência resolveu então mudar sua equipe. Promoveu as entradas dos brasileiros Kaká na zaga no lugar de Rodríguez e de Márcio Mossoró no lugar de Hugo Viana.
As mudanças quase surtiram efeito imediatamente, mas Mossoró perdeu ótima chance cara a cara com Hélton.
Mas o que se viu foi uma postura diferente. Ao invés de esperar o Porto em sua defesa, o Braga avançou a marcação e foi dificultar a saída de bola dos portistas. O grande problema era a exposição aos contra-ataques, sempre muito perigosos.
A pressão era consistida em grande parte na base da vontade, uma vez que o time bracarense esbarrava na sua própria falta de qualidade e na forte defesa do Porto.
O time portista não era nem sombra daquela equipe que assombrou a Europa, sendo campeão português invicto, marcando 130 gols em 52 jogos, alcançando o maior número de pontos no torneio nacional. Ao contrário, se limitava a ficar na defesa.
Já no final, o Braga tentava, mas não tinha mais forças para ameaçar. Nem nas bolas aéreas levava perigo. Com isso, o placar se manteve inalterado e o título foi para o favorito.
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