CBV diz não ter plano B a Bernardinho e espera acerto em 15 dias
A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) espera definir em 15 dias a situação do técnico Bernardinho no comando da seleção masculina.
Até o momento, o treinador, que em agosto conduziu a equipe ao ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, não deu resposta à confederação. Logo após o evento, Bernardinho afirmou que poderia deixar o time para se dedicar à família —ele também treina o Rio de Janeiro, que disputa a Superliga feminina.
"Não fixamos prazo para a resposta do Bernardo. Mas queremos muito que ele fique. Não temos plano B. Não queremos pressão nele", afirmou o diretor-executivo da CBV, Ricardo Trade, nesta segunda (24).
Apesar disso, ele se disse otimista que um acordo possa sair em até 15 dias.
O dirigente disse que conversou com Bernardinho há duas semanas, antes da ida do Rio de Janeiro para as Filipinas, onde disputou o Mundial feminino de clubes até este final de semana.
"Acertamos que nos falaríamos depois da volta dele. Ele também quer falar com a família antes de tomar a decisão", prosseguiu Trade.
Na pior das hipóteses, o diretor disse que a definição da situação tem de ocorrer antes de janeiro.
À frente do time masculino, Bernardinho conquistou os títulos olímpicos de 2004 e 2016 e os troféu de campeão mundial de 2002, 2006 e 2010. Ele dirige a equipe desde 2001.
No mês passado, a CBV acertou a permanência de José Roberto Guimarães no comando da seleção feminina.
"Os dois são os melhores do mundo. Queremos que fiquem conosco", disse Trade.
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