O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta segunda-feira (8) que o presidente entende que vaias e aplausos são um direito do cidadão em um regime democrático.
No domingo (7), o presidente Jair Bolsonaro foi vaiado durante partida entre Brasil e Peru pela final da Copa América, no estádio do Maracanã.
Segundo o porta-voz, o presidente está "com a consciência tranquila" sobre as medidas de seu governo e acredita que a sua presença em eventos públicos faz parte do exercício do mandato.
"As vaias e os aplausos são direitos dos cidadãos com os quais ele convive dentro da normalidade democrática. Ele reitera que continuará a despender o máximo das suas forças em benefício da condução do país e que está com a consciência tranquila", afirmou.
Bolsonaro ouviu vaias, aplausos e gritos de “mito” na sua ida ao Maracanã, onde entregou as medalhas aos jogadores brasileiros, que venceram a competição.
"Parabéns pelo título, Marquinhos! Sucesso, garoto!", escreveu Bolsonaro.
O presidente foi convidado pela Conmebol para a premiação da Copa América. Durante a entrega, Bolsonaro tentou se aproximar do técnico Tite, que se esquivou. Na sequência, o treinador deu um abraço em Rogério Caboclo, presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
Depois, o político do PSL se juntou ao elenco que posava com o troféu para tirar fotos ainda no gramado. Nesse momento, alguns atletas puxam o coro de “mito”, apelido dado pelos apoiadores do presidente. Tite não aparece nas imagens.
Nesta segunda-feira (8), o presidente publicou no Twitter um vídeo do momento em que entrega a medalha para Marquinhos. Nas redes sociais foi compartilhada a informação de que o jogador não teria cumprimentado o político, o que foi negado pelo zagueiro.
"Parabéns pelo título, Marquinhos! Sucesso, garoto!", escreveu Bolsonaro.
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