Descrição de chapéu jogos de inverno

Agência confirma doping de patinadora russa de 15 anos, ouro por equipes

Kamila Valieva teve teste positivo no final do ano passado após competição em seu país

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São Paulo

A ITA (Agência Internacional de Testagem) confirmou nesta sexta-feira (9) o caso de doping da patinadora russa Kamila Valieva, 15. Ela teve teste positivo antes do início das Olimpíadas de Inverno de Pequim.

Apesar do teste positivo, a Rusada (Angência Antidoping da Rússia) retirou a suspensão da atleta para que ela pudesse se preparar para competir na China. A ITA e a Wada (Agência de Antidopagem) avisaram que vão recorrer à CAS (Corte Arbitral do Esporte) contra essa decisão russa.

Kamila Valieva treina nesta sexta-feira (11) para provas individuais nas Olimpíadas de Inverno de Pequim
Kamila Valieva treina nesta sexta-feira (11) para provas individuais nas Olimpíadas de Inverno de Pequim - Anne-Christine Poujoulat/AFP

O caso de doping de Valieva ocorreu no Campeonato Russo de Patinação Artística, em dezembro do ano passado. O resultado da contraprova, divulgado na última terça-feira (8), também foi positivo. Foi encontrada trimetazidina, medicamento para tratamento de doenças cardiovasculares.

Um dia antes da contraprova, a atleta ajudou sua equipe a conquistar ouro por equipes. Se a CAS decidir que ela não poderia participar, a medalha será cancelada. A decisão deverá sair até a próxima terça-feira (15), quando Valieva espera voltar a competir nas Olimpíadas. Ela é favorita a vencer novas provas na patinação artística. Segundo a Associated Press, a adolescente tem o apoio incondicional do governo russo.

Como tem apenas 15 anos, Valieva pode receber apenas uma advertência.

"Esperamos o processo terminar. E nós apoiamos Kamila Valieva de maneira irrestrita e conclamamos todos a apoiá-la. Nós dizemos a ela: ‘Kamila, não esconda seu rosto, você é uma mulher russa, ande com orgulho em todos os lugares e, mais do que isso, disputa e vença contra todos", afirmou o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov.

Para o porta-voz do COI (Comitê Olímpico Internacional), Mark Adams, casos como esse não "ajudam em nada" a imagem dos Jogos.

Assim como ocorreu nas Olimpíadas de Tóquio, no ano passado, a Rússia compete em Pequim sem sua bandeira ou hino nacional. O país está suspenso por causa de acusações de acobertar o uso de substâncias proibidas por atletas nos últimos anos.

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