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Chuva ameaça natação do triatlo misto, revela brasileira

Djenyfer Arnold ficou em 20º na prova individual; Vittoria Rosa foi a 25ª

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Paris

A prova de natação do triatlo individual dos Jogos de Paris acabou, depois de muita polêmica, acontecendo no rio Sena. Mas a natação do revezamento misto do triatlo, marcado para o próximo dia 5, já está ameaçada. A revelação foi feita pela brasileira Djenyfer Arnold, que ficou em vigésimo lugar na prova desta quarta-feira (31).

"Tem grande chance de virar de virar duatlo, é o que tá rolando aí", disse Djenyfer.

O motivo é a chuva que caiu na madrugada de terça para quarta, pouco antes da prova.

Taylor Knibb dos Estados Unidos, Kate Waugh da Grã-Bretanha, Djenyfer Arnold do Brasil, Roksana Slupek da Polônia e Sophie Linn da Austrália em ação no triatlo feminino - Aleksandra Szmigiel/Reuters/REUTERS

Segundo Djenyfer, o Brasil tem menos chance de medalha se a natação não for disputada, e sim apenas o ciclismo e a corrida. No revezamento misto, competem os quatro representantes do Brasil nos Jogos: além de Djenyfer, Vittoria Rosa, Manoel Messias e Miguel Hidalgo.

A qualidade limítrofe da água do rio Sena colocou em dúvida a realização da natação até o último momento. A prova masculina, marcada para terça (30), havia sido adiada para esta quarta, mesmo dia da feminina, porque uma das medições apontou um nível de bactérias Escherichia coli superior a 1000 por 100 ml, acima do permitido pela federação internacional de triatlo.

A chuva piora a qualidade da água porque o sistema contra enchentes em Paris carrega a água da chuva para o Sena, arrastando lixo consigo.

Djenyfer Arnold estava frustrada, porque esperava ficar entre as dez primeiras. Ela queixou-se da falta de treinos de reconhecimento do rio, cancelados devido à contaminação da água. Isso a prejudicou na hora da passagem de uma boia.

A outra brasileira na prova, Vittoria Lopes, também disse que poderia ter feito mais. Ela sofreu uma queda durante a parte do ciclismo, contundiu o quadril esquerdo e terminou em 25º.

As duas encararam com naturalidade o vaivém em torno da realização da prova. Foram informadas às 4h da manhã (23h de terça em Brasília) de que a competição estava confirmada, mas já teriam que acordar nesse horário, explicou Djenyfer, porque tinham que estar na ponte Alexandre 3º às 5h30 para a largada, às 8h.

A medalha de ouro do triatlo feminino ficou com a francesa Cassandre Beaugrand, 1h54m55.

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