Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/10/2011 - 19h13

Deputado diz que Lei Geral da Copa deve sofrer modificações

Publicidade

MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Os deputados Renan Filho (PMDB-AL) e Vicente Cândido (PT-SP), que devem ser escolhidos presidente e relator, respectivamente, da comissão geral que vai analisar a Lei Geral da Copa disseram nesta quinta-feira que vão trabalhar para que os estudantes tenham direito a meia-entrada durante os jogos da competição no Brasil.

Renan Filho disse ser do movimento estudantil e, portanto, "não ter como lutar contra isso".

O deputado ressaltou ainda que a Lei Geral deve sofrer modificações no Congresso. "O que a Câmara tem por prática não é digerir pratos feitos. Gostamos de discutir, debater. O texto não deve sair como entrou", disse.

Para Vicente Cândido, o Brasil deve fazer um acordo geral sobre o pagamento de meia-entrada. Para isso, diz ele, diversas pessoas vão ser convidadas para debater o assunto durante audiências a serem realizadas pela comissão geral.

A polêmica sobre a possibilidade de o estudante pagar meia-entrada nos jogos da Copa do Mundo se intensificou após a Câmara aprovar ontem projeto sobre o Estatuto da Juventude que, entre outros pontos, permite que o jovem pague meia em todos os eventos no território nacional --ou seja, federalizando o benefício. Atualmente, o tema é tratado por meio de leis estaduais.

Hoje, após a votação, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse ter cometido um erro, pois o assunto, explica, deveria remeter à legislação dos Estados. Segundo ele, a proposta deve ser ajustada pelo Senado ou então, posteriormente pela presidente Dilma Rousseff.

O embate acontece porque a Lei Geral da Copa, que foi enviada ao Congresso, deixa a questão da meia-entrada nas mãos da Fifa. O governo alegou que não discutiria com a entidade sobre isso, com a justificativa que os Estados são os responsáveis pelas leis que tratam do benefício.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página