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Nem MST nem ACM

Um dos principais fatos políticos dos últimos tempos foi o forte desgaste nacional das oligarquias regionais, abalando o prestígio, em meio a pesadas denúncias, de poderosas famílias como os Sarney, no Maranhão, os Magalhães, na Bahia, os Barbalho, no Pará, e os Collor, de Alagoas. Continuam sendo poderosos, claro, mas numa dimensão provinciana.

O poder deles é mantido, em larga medida, pela confluência entre interesses públicos e privados: são donos, por exemplo, dos principais meios de comunicação, nutridos com verbas públicas, gerando um círculo vicioso de influências políticas. À medida que o país se moderniza - o que significa Ministério Público mais independente, Justiça mais atuante, imprensa mais investigativa e cidadão melhor informado- esses esquemas já não conseguem se manter tão facilmente.

Também por causa da modernização, o MST está apanhando como nunca apanhou, a começar da cúpula do PT. De pessoas preocupadas com a distribuição de terra -uma causa digna- eles estão passando a imagem de delinquentes e aproveitadores políticos.

Modernização democrática -coisa que ainda está longe de atingir- significa lei igual para todos, do MST ao ACM.

 
 
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