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Ex-ministro da Cultura fala sobre globalização para encerrar o ciclo
"Brasil 501 d.C."


Rossana Lana./Folha Imagem
O embaixador Sergio Paulo Rouanet, durante última palestra do ciclo com articulistas do caderno Mais!
A Folha promoveu ontem palestra com o embaixador Sergio Paulo Rouanet, que marcou o encerramento do ciclo de conferências com a participação dos autores que escrevem na seção "Brasil 501 d.C.", do caderno Mais! (leia o texto de 21/5 do embaixador no jornal clicando aqui).
O tema do debate foi "Globalização Cultural", e o ex-ministro da Cultura (governo Collor) debateu as possibilidades da perpetuação e mudanças nas culturas regionais perante a universalização política, econômica e da própria cultura trazidas com o mundo globalizado. O evento foi realizado no auditório do jornal, às 19h30.
Para Rouanet, autor de "As Razões do Iluminismo" e "Mal-Estar na Modernidade" ( ambos da Cia. das Letras), há três possibilidades: o desaparecimento total das diferenças regionais sob a universalização, a exacerbação e vitória das diferenças contra uma possível pasteurização e uma mistura antropófaga (oswaldiana), na qual a cultura regional absorve padrões externos e se transforma, sem acabar.
"Eu acredito em uma utopia possível, e muito bem delimitada por fatos recentes, pela qual chegaremos a uma democracia universal, com respeito e cuidado com o diferente. A globalização trouxe a queda da visão do homem igual e chegou à exacerbação do diferente, à luta pela diferença. Hoje, o maior direito requerido pela humanidade é o da diferença", afirmou.
A "democracia universal", que Rouanet aproximou dos princípios iluministas, dependeria da organização de culturas mais fracas (o Terceiro Mundo) para, a princípio, regulamentar e defender a troca de informação cultural. "Existe uma divisão entre metrópole e periferia, e a periferia sempre mais recebe do que envia. Seria infantil de nossa parte, hoje, abrir fronteiras e baixar taxas alfandegárias ", disse.
Segundo Rouanet, um bom exemplo para se desenvolver essas defesas é o Mercosul, um exemplo de comunidade regional que alia o interesse comercial ao cultural. "Os dois interesses tem de andar juntos, tem de ser assim. O resultado pode ser catastrófico, ou não. Eu prefiro crer em algo melhor, não adianta, sou um otimista", encerrou o embaixador.



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