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Uma evolução arrastada de "Um Céu de Estrelas"

Reprodução
Selma, interpretada por Laura Cardoso, em cena de "Através da Janela"
RODRIGO DIONISIO
da Folha Online

Escrever sobre "Através da Janela", segundo longa-metragem da diretora Tata Amaral, sem cair em alegações sobre incesto e maternidade ou, pior, revelar o segredo do filme é tarefa espinhosa. No topo, na espuma da trama criada por Tata, Jean-Claude Bernardet e Fernando Bonassi, tudo é claro, direto e sem muito meio-termo; é assistir ao filme para ir "sacando" a história.
Isto posto, e para não terminar esta crítica em um parágrafo, vale pegar o mote deixado pela própria diretora em material distribuído para a imprensa antes da exibição de seu novo filme. O texto diz: "'Através da Janela' nasceu da necessidade de aprofundar o trabalho de pesquisa _iniciado em 'Um Céu de Estrelas'_ sobre a estrutura trágica, sobretudo, explorar as situações-limite que levam os personagens a ações irreversíveis".
E o que vem a ser esse aprofundamento? Bom, "Um Céu de Estrelas" era triller, soco no estômago, tudo rápido, direto, desesperado, no ritmo dos dois amantes separados que protagonizavam o filme, "assistido" e desenvolvido do ponto de vista da casa, do espaço físico envolvendo a trama.
Em "Através da Janela", o desenlace é lento, arrastado até, a câmera percorre espaços descritiva, "literária", tudo se desenrolando sob a visão da enfermeira sexagenária, da mãe, que sabe e vê o que o público sabe e vê, e só. Nessa linha, de soco no estômago, Tata foi ao palavrão contido, ao xingamento entre-dentes.
Mais sutil? Sem dúvida. Mas também menos contundente.
Resta aqui uma dica sobre o trabalho da diretora e sobre seus dois filmes: as personagens principais dos trabalhos, Dalva em "Um Céu de Estrelas" e Selma em "Através da Janela", começam suas sagas diante de espelhos, e têm suas tragetórias pontuadas por eles. Enfim, cabe, como está escrito no início, ao espectador assistir e "sacar" a história.


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