Ministério Público Federal investiga programa de Jô Soares

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro informou investigar uma possível manifestação de preconceito no "Programa do Jô".

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andre carneiro (1) 27/11/2007 22h08

SAO PAULO / SP

Olha, sou negro, vi a matéria e, sinceramente, não notei preconceito algum (pelo menos no trecho que está disponível no Youtube).
Acho que precisamos refletir melhor sobre certos "melindres", pois senão, como comentaram anteriormente, teremos que nos expressar entre 4 paredes mesmo - e sozinhos, para não correr o risco de ser processado. Não sou mto fã do Jô Soares, mas ele fez brincadeiras que não desrespeitaram a cultura local. Em dados momentos, ele até elogiou a beleza de algumas moças que apareceram.
O que o negros precisam realmente fazer, ao invés de "chorar" por qualquer comentário, é mudar de ATITUDE!! Isso sim é fundamental! Parar de baixar a cabeça e ficar reclamando por um passado que, realmente, foi injusto, mas tomá-lo como lição e ter dignidade! Moro em São Paulo, e no dia da consciência negra, fiquei envergonhando com algumas atitudes de protesto. Simplesmente pixaram o muro de um cemitério da cidade, exaltando Zumbi e com induções à violência contra o resto da sociedade. Agora eu pergunto, o que é passível de crítica, os comentários do Jô Soares ou esta atitude desrespeitosa que degrada ainda mais a imagem do negro na sociedade?? Sou negro e procuro meu espaço com dignade e cabeça erguida, sem ver coisas onde não tem para justificar minha condição social.
André Carneiro
Auditor Financeiro

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berenice tasca (49) 27/11/2007 17h06

será possível?, que nao se possa mais expressar espanto, opiniao contrária aos usos e costumes alheios, sem que isso se torne uma ''ofensa''??? daqui 1 tempo só poderemos falar entre 4 paredes, do que somos informados, sem direitos a comentários, pq. nos ''sujeitamos'' à avaliaçoes erroneas, mal interpretadas e esdrúxulas? cruz credo! nao me refiro só ao jo soares, que sabe se defender, mas a todos os cidadaos!

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Alberto Monteiro de Castro (11) 27/11/2007 16h24

Quanta ignorancia resultado da ignorancia no conhecimento da cultura do "outro"! Jo Soares deveria conhecer melhor a cultura daquela tribo da parte sul de Angola antes de cair na armadilha de humorizar sobre o que nao conhece com base numa explicacao extremamente artificial e preconceituosa de um ex-taxista colonial portugues que deu uma de antropologo barato. Imaginem um estrangeiro retratar as praticas culturais das mulheres de alguma tribo indigena brasileira de forma pitoresca, estereotipada e artificial e apresenta-las como praticas de todas as mulheres brasileiras!!! Essa eh a impressao com que se fica das mulheres angolanas depois de se ver um programa onde nem a geografia eh poupada quando se fala de Angola como fazendo fronteira com Africa do Sul! Sao preconceitos e estereotipos como esses que distorcem a realidade e colocam uns povos como sendo inferiores aos outros. Estereotipos e preconceitos como o da sensualidade das mulheres brasileiras que fazem delas vitimas de assedio sexual e prostituicao em todo o mundo. Jo Soares deveria informar-se um pouco mais sobre a vasta cultura de Angola ao inves de cair na armadilha do empirismo preconceituoso de um ex-colono portugues. Jo nao foi inteligente nem do ponto de vista intelectual nem do ponto de vista humoristico. Propositadamente ou nao o conceituado humorista caiu no preconceito. Essa Jo, EU NAO QUERO APLAUDIR!, como voce mesmo diria.

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Claudio Claudino (1) 27/11/2007 14h05

SAO PAULO / SP

Devemos ter sim uma opinião sobre a cultura, tradição, etc. de um povo. Se a tradição de um povo é o canibalismo porque não posso expressar comentando que aquilo é ridiculo, absurdo ou fazer uma sátira. Nos vivemos fazendo sátiras de politicos, portugueses, ingleses, baianos, nordestinos, gauchos, etc. Temos coisas mais sérias para nos preocupar na área social doque procurar pelo em chifre de boi.

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noberto da silva (3) 27/11/2007 13h50

ARAPONGAS / PR

É um grande absurdo este Ministério Público. Não tem um jeito menos ridículo de se aparecer? Não se caracterizou racismo. Ele não disse que tinha nojo, asco, ou coisa parecida. Ele simplesmente ironizou um costume que é absurdo para nossa cultura brasileira. Mas apelar para MP, me parece que é exibicionismo de gente que não tem o que fazer.

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Adriana Fernandes (3) 27/11/2007 13h16

É... precisamos rever nossos conceitos, se formos pensar que qualquer frase, qualquer palavra mal dita ou mau escrita pode ser uma ofensa ou um preconceito..devemos pensar que o preconceito vai somente estar onde queremos que esteja, no branco azedo, nos gordinhos, de negro pra preto, nas prostitutas, nos índios, nos deficientes, nos portadores de HIV...devemos pensar nos recursos desviados do governo que são utilizados para fins fúteis..como por exemplo gastar dinheiro tempo e papel para atender este tipo de denúncia, sabendo que existem tantas outras coisas e acontecimentos muito mais graves e muito mais importantes para serem resolvidos...vamos rever nossos conceitos.

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degilson fernandes (1) 27/11/2007 12h59

porque a procuradoria nao vai dar escola pras criancas, e acabar com a bandidagem.
DEGILSON, UK

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sergio castanheira (1) 27/11/2007 12h43

Isso tudo é um bobagem tão querendo aparecer nas custas do Jó

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caio antônio dos santos (21) 27/11/2007 12h38

O José Eugênio Soares (Jô) é, antes de tudo, um comediante. As opiniões expressadas por ele têm sempre a picardia inerente dos humoristas que, de modo geral, são inofensivas.
O Ministério Público deveria investigar as declarações, nada humorísticas, dos nossos pseudos governantes, os quais realmente ofendem a nossa sociedade, sejamos brancos, pretos, amarelos ou aborígenes. Muitos mentem e locupletam-se às custas da miserabilidade de milhões de brasileiros (inclusive alguns pertencem ao próprio Ministério Público e auferem salários acima de 20 mil reais). Aqui está a verdadeira ofensa!
Tenho saudades de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) e do seu FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assolam o País). No Governo Militar, ele enfrentava a censura e escrevia sobre o “crioulo doido e a tia Zulmira”. Foi censurado. No Brazil desgovernado pelo Sr Lulla e seus asseclas seria processado e, provavelmente, preso. Viva a democracia petista.
Do jeito que as coisas caminham sugiro que criemos o dia da consciência branca.
Viva o novo FEBEAPÁ!

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Miriam Panighel carvalho (1) 27/11/2007 12h31

SAO PAULO / SP

Se o Jo foi preconceituoso não sei dizer. Foi é muito deselegante e desrespeitoso!Sobre o preconceito, quem é o Jo para ser acusado de preconceito num país em que o racismo transborda pelos poros das autoridadesa/ Por que a criação do "Dia da Consciência Negra? DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: HOMENAGEM OU PRECONCEITO?

A maior prova de discriminação racial que há num país é a criação de uma data em que se comemore a "consciência negra", já que não existe o "Dia da Consciência Cabocla", o da "Consciência Amarela", da "Consciência Branca", da Consciência Vermelha" e de todas as raças existentes no mundo.
Por ser antiracista e não diferenciar os seres humanos pela cor, cumpre-me o dever (até mesmo por uma questão de consciência!) de deixar público o meu repúdio a essa medida extremamente preconceituosa e aviltante para com os negros. Distingui-los com um dia especial, é o mesmo que "dar um jeitinho" para "disfarçar" a segregação de que são vítimas por parte dos mesmos que os "homenageiam" e "comemoram" com a criação e festividades desta data... E o pior é que nenhum deles, que eu saiba, já se deu conta disso! LAMENTÁVEL!
Miriam Panighel Carvalho

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Carlos Eduardo Ramos Ferreira (2) 27/11/2007 12h31

SAO PAULO / SP

Nao acredito que o Jo tenha feito um comentario que merecesse tanta repercussao negativa nesse sentido.
Quem conhece o programa pode perceber que e dificil aceitar que tenha havido alguma maldade nesse sentido.
Nao sou advogado do Jo, mas acho que houve ou ha um certo exagero nesse sentido.
Carlos Eduardo - Sao Paulo

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Brasileiro infelizmente (2) 27/11/2007 12h23

CURITIBA / PR

é tão preconceituoso e burro que a Rede Globo já retirou inumeras vezes do youtube. Acredito que os EUA pensam a mesma coisa do Brasil, o que o Brasil pensa de Angola.

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Angelo Santos Alvarenga (4) 27/11/2007 11h55

O combate ao racismo no Brasil está começando a ficar preocupante, está chegando ao ponto da neorose, mania de perseguição mesmo. O que tem de errado com o que o Jô disse, foram só piadas relacionadas as diferenças culturais, em nenhum momento isso denigriu a imagem dos Negros.
Piada de português pode, piada com gaúchos também pode, e vários outros tipos, agora só porque o programa envolvia negros é proíbido.
Esse tipo de situação está começando a ficar irritante, logo teremos cotas para comentários sobre etnias.
Pra onde vamos dessa forma?

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Carlos Mc Knight Pfaffenbach Jr (20) 27/11/2007 11h40

O que é racismo?
O que é preconceito?
Como estas duas situações e configuram de fato? Existe racismo/preconceito somente quando há comentários sobre os Afrobrasileiros, ou também do contrário? O que a nação Brasil deseja ser? Um país justo equalitário ou uma nação de aberrações?
Temos por característica natural, advogar causas estranhas, imprimir leis estapafúrdias e principalmente gastar nosso tempo e dinheiro em ações sem retorno social e econômico.
Colocamos em evidência a questão racial como "crime" e deixamos a educação e saúde como meros "problemas de governo" que se arrastam pelos anos a fio.
O Jô Soares é um comediante, caso a matéria fosse sobre a sociedade alemã, ninguém reclamaria ao MP por alguma questão "racial". Então qual é o objetivo disso tudo?
Sempre ouço sobre a dívida que o país têm com as comunidades ofendidas pelo período de escavatura. Felizmente este período se foi há mais de um século, e hoje vivemos outros momentos.
Está na hora de deixarmos certas manchas do passado lá onde elas permanecem, no passado. Vamos construir uma nação, uma só nação, um só povo, sem divisões, sem cotas, sem proteções a um ou a outro, mas com direitos e obrigações iguais seja a qual raça for.

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Rogério Mello (2) 27/11/2007 11h37

SAO PAULO / SP

Hoje em dia tudo é motivo para processo. O Programa do Jô, aborda todos os temas e em todos os casos, o entrevistador (Jô Soares) além de perguntas sérias, polêmicas e de caráter investigativo, faz piadas de todos os gêneros, independente de etnias, religião, gosto, etc.
Acredito que foi apenas um erro na interpretação do fato. Liberdade de expressão.... bom senso.... falta algo, mas o quê? Negro não é raça, e são em muitos casos superiores que outros. Racismo? Quem está sendo?

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elias ribeiro (1) 27/11/2007 11h34

SAO PAULO / SP

Negros, Brancos, Asiaticos, Indios...já pensou? Se todos resolverem criar um dia, da conciência? haja feriado!!! O racismo parte na verdade dos que o defendem, pois o fato do Jô Soares, fazer tais comentarios,ñão significa que ele foi rascista, pois tenho certeza que se fosse com uma tribo de Brancos em mesmas circunstancia os comentarios seriam os mesmos, "NÃO" pela cor da pele, mais "SIM" pelas barbaries, por eles cometidas. O que impressiona é uma ONG que deverias defender os negros, se preocupar com isto! enquanto nas favelas pelo brasil a fora! os proprios negros se marginalizam, colocando-se como coitadinhos, discriminados que o país tem que fazer algo para eles. Todos nascemos com os mesmos direitos. o que muda é a forma em que nós o reivindicamos. A revolta desta instituição só prova que os negos muitas vezes são mais racista de que os brancos. dizer que racismo não existe? estaria sendo mentiroso e infantil, mas quero deixar registrado que - as mudanças acontecem de dentro para fora.
mudem a forma de pensar, e agir.

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denis camargo (2) 27/11/2007 11h30

SAO PAULO / SP

A sra Irene Calombo que me desculpe,mas ,chamar multilação de cultura é que é falta de respeito com as mulheres.
São atos neanderthais como esse,que não deixam o mundo evoluir a velocidade ao qual deveria.
MP,por qual motivo vcs não trabalharam no caso Pimenta Neves,do promotor que não foi expulso por vcs Thales Ferri Schoedl ,e tantos e outros casos em que vcs deveriam agir pra tentar dignificar a justiça brasileira que é pessima.

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Alexandre Alves (1) 27/11/2007 11h19

Precisamos de ter cuidado em afirmar que alguém foi preconceituoso. Devemos preservar a liberdade de expressão, mesmo que não concordemos com o que foi dito. Devemos eviatr que o Brasil caminhe para uma divisão étnica.

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Caio Pecci (9) 27/11/2007 11h19

SAO PAULO / SP

Meu Deus do Ceu!!
Quem falou em sacrifício e corte de membros humanos?
Estava se falando de aparência, costumes de vestimenta e rituais sexuais.
Vocês estão loucos?
Houve um claro desrespeito humano no programa.
Tenho certeza que o próprio Jô Soares não percebeu isso na hora, mas que hoje deve ter conciência que exagerou.

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luiz pedro oliveira (1) 27/11/2007 11h19

RIBEIRAO PRETO / SP

Aí, galera, porque vocês não vão para as portas de hospitais, postos de saúde, escolas publicas, nas periferias, nas favelas, etc... lá sim irão ver o que é preconceito... descaso com a população em geral... enquanto isso a corrupção em nosso país só tende a crescer porque não tem nem MP e outras... para acabar com isso, enquanto os nossos politicos andam de avião 1ª classe diga-se de pasagem o transporte urbano fica inviavel para a fortuna de R$ 380,00 que a maioria da populaçõa ganha para "sobreviver"... então façam-me o favor... vão ver se estou na esquina e deixa as tradições, costumes de outros países pra lá, pois vcs não tem competencia para cuidar do nosso e vão querer aparecer em cima de outros... tem dó né!!!!!

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