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mprado@folhasp.com.br
   
 
 

Olá Magaly, tudo bem?!

apesar de ser um internauta assíduo da Folha online, descobri sua coluna esses dias. Achei muito legal uma coluna sobre as ondas do rádio na internet. Muito legal mesmo.

Eu trabalho com informática e fico o dia digitando com um walkman no ouvido (ainda bem que aqui na empresa pode) e adoro ficar ouvindo rádio, principalmente as de segmento rock e pop. Eu quando era mais novo só ouvia as rádios que tocavam o gosto popularesco. Sei lá, como não tinha muito conteúdo musical, nem ligava.

Eis um dia virando o dial e descobri a Brasil 2000.

Acho a Brasil umas das rádios que mais respeitam a audiência: não tocam as músicas "tesouradas", sempre na íntegra (coisa difícil de achar), tocava o que a gente gosta de ouvir, com uma qualidade que dá gosto de ouvir. Sem contar os ícones Maia e Tatola que deixavam as tardes muito mais divertidas com uma seleção bem legal de músicas do momento e músicas que já foram do momento.

Quem ouve a Brasil 2000, a 89 e a Mix, percebe muito bem as diferenças entre as três. A 89, mesmo sendo uma estação boa, deixa a programação muito mais pro rock-pop do que pro rock-rock, quer dizer só o comercial. A Mix então, nem se fala, pra dizerem que tocam mais músicas por hora eles praticamente mutiliam as músicas para dar tempo de tocar mais músicas por hora. Isso sem contar que o som deles é muito estranho. Ouça uma música na Mix e ouça a mesma na Brasil 2000 ou na 89. Parece que sonoridade da Mix é pobre, não ressalta o som da música. As vezes dá impressão de que você está ouvindo a Rádio Cidade ou a Nativa.

Realmente é lamentável a saída do Roberto Maia da Brasil. Ele é um cara super competente, conhece música como ninguém e tem tudo na ponta da língua. O Tatola também era um figuraça, que sempre divertia as transmissões. Teve uma vez que ele tocou no "2000 volts" (programa das músicas mais pedidas do dia) as músicas que ele cantava com seus filhos em casa. Foi muito estranho no momento ouvir músicas de ninar em meio ao rock n'roll mas foi algo muito divertido. Outro programa que era muito legal é o "Clube das mulheres". Não sei se a Fabiana e a Marcela estão de férias, mas ainda esse ano não ouvi o programa, que também era outra marca da rádio por mostrar o rock por um lado mais feminino.

Espero que com essas mudanças, a Brasil 2000 perca sua identidade, pois ela é uma rádio única no segmento. E acho que eles deveriam explorar esse lado de serem única, e não se adaptarem ao mercado. Se ela se adaptar ao mercado, como muitas fazem, não vai demorar muito para a Brasil virar uma Jovem Pan 2. Aí vai ser tarde demais.

Taí meu recado. Assim como o cara que tá se manifestando (que esqueci o nome dele agora) eu também estou preocupado com os novos rumos da verdadeira rádio rock que já ouvi.

Um abraço e até a próxima


Marcio Leite
Osasco









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