Italiano Gianni Rodari traz o nonsense para a literatura infantil; conheça
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Imagem da peça "Histórias pelo Telefone" |
"A história é um lugar onde tudo pode", avisa um dos personagens da peça "Histórias por Telefone", em que as atrizes da Cia. Delas de Teatro são dirigidas por Carla Candiotto, da companhia Le Plat Du Jour.
Toda noite um pai viajante liga para casa e conta uma aventura
E tudo pode mesmo nas (des)aventuras criadas por Gianni Rodari (1920-1980), um escritor italiano famoso que recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, um tipo de Nobel da literatura para crianças. No dia da entrega do prêmio, ele disse: "Acredito que as fábulas, tanto as velhas como as novas, podem ajudar a educar a mente".
As histórias que um pai conta toda noite para a filha pelo orelhão no espetáculo estão no livro "Fábulas por Telefone" (ed. WMF Martins Fontes; R$ 35,80). Dali, o grupo retirou seis histórias, todas curtinhas, de um total de 69 narrativas!
Todos os personagens criados por Rodari são absurdamente normais e totalmente esquisitões -tudo mais ou menos ao mesmo tempo. O escritor sabia observar o que existe de nonsense (sem sentido) no dia a dia com olhos de uma criança.
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Ilustração do livro "Fábulas por Telefone" |
Isso está em histórias como "O Passeio do Menino Distraído", sobre um garoto que esquece pelo caminho o braço, a perna, o nariz, o cotovelo... para desespero de sua pobre mãe. Mas ela bem sabe, "criança é assim mesmo".
Numa cidade chamada Piombino, chove balas de todos os tipos. No polo Norte, mesmo com o intenso frio, uma violeta linda e perfumada surge. Tem ainda as histórias de Joãozinho Vagamundo, "grande viajante e famoso explorador", que já visitou o País Sem Ponta e o País dos Homens de Manteiga.
É, tudo pode nas histórias de Gianni Rodari.
Confira outros título de Gianni Rodari:
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"O PINTOR"
Editora: Berlendis & Vertecchia Editores
Ilustrações de Valeria Petrone
O livro conta a história de um pintor, que não tinha nada, nem mesmo uma cor para pintar seus quadros. Então, ele vai pedir um tiquinho de cor para o azul, depois para o amarelo e até para o verde. E nada. Até que ele descobre um jeito de pintar seu quadro.
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"HISTÓRIAS PARA BRINCAR"
Editora 34
Ilustrações de Andrés Sandoval
No livro, o mais divertido é que o escritor italiano traz três finais para cada uma das vinte narrativas. É o leitor quem escolhe seu final preferido --e, depois, Rodari conta qual é o seu também. Lá estão histórias sobre uma cenoura gigante, o menino Rinaldo e misteriosas bicicletas e um outro Pinóquio, boneco de madeira que se fez sozinho.
Ilustração de Alessandro Sanna/Reprodução |
"UMA HISTÓRIA ATRAPALHADA"
Editora Biruta
Ilustrações Alessandro Sanna
Conhece a história da Chapeuzinho Vermelho, né? Então você vai se irritar (e também se divertir muito) com o narrador do livro "Uma História Atrapalhada". É que ele tropeça a todo momento para contar a saga da menina que vai levar docinhos para o lenhador, encontra a vovó no caminho e toma chá com o lobo. Ih, como é mesmo a história?
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