Antes de falar da história de "A Bicicleta do Ratinho", é importante dizer que este é um livro bem pequenininho. Ele não é só curto, ele também tem um tamanho divertido, quadradinho, que parece que foi feito para caber na mão de gente pequena como ele.
Por causa disso, dá para imaginar que as pessoas que escreveram e desenharam o livro queriam que as crianças pudessem lê-lo sozinhas —como você está fazendo com este texto aqui.
Passando para a história: ela começa apresentando a rotina do Ratinho. Todo dia ele vai à padaria com sua bicicleta. Na imagem, enquanto ele passa pela rua, cruza com um jacaré empurrando um jacarezinho no carrinho de bebê, e por um hipopótamo na janela (o hipopótamo está pensando em alguém de quem ele gosta).
Quando o Ratinho chega à padaria, ele deixa a bicicleta do outro lado da rua. O Ratinho não usa nenhum tipo de tranca ou cadeado para prender a bike. Daí que, um dia, ele vai pegá-la de volta e... ela sumiu!
A cara do Ratinho nessa hora é muito impressionante. Ele aparece bem pertinho de quem está lendo, a padaria lá no fundo, e ele está com a boca aberta e o olho arregalado. Parece que ele está chocado.
Começa, então, a busca pela bicicleta. E, nessa hora, o livro chega ao meio, e o meio deste livro mostra um detalhe bonito: a editora Quelônio, que é quem "fabrica" este e outros livros, usa linha de costura em vez de grampos para deixar as folhas juntas. E, no meio do livro dá para ver direitinho a linha amarela amarrada à mão.
O Ratinho finalmente descobre quem pegou sua bicicleta. Foi o Elefante. E, antes que você fique com raiva do Elefante, é importante dizer que ele só fez isso porque entendeu que estava tudo bem —ele não faz por mal.
O livro "A Bicicleta do Ratinho" tem imagens lindas e faz todo mundo pensar sobre sentimentos como generosidade e egoísmo. E também ensina que, às vezes, o que parece servir para ser só de uma pessoa pode ser de um monte de gente ao mesmo tempo.
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