Axolote, elefantes corajosos e três toneladas de comida impressionam no zoológico

Personagens do Quintal da Cultura visitam bastidores do parque e contam o que de mais curioso viram por lá

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São Paulo

Na sua primeira edição, a Folhinha publicou uma reportagem em que um menino chamado Marcelo ia a um zoológico para medir o tamanho do pescoço de uma girafa (o resultado foi 1,40 metros). Agora, 60 anos depois, pedimos aos personagens do "Quintal da Cultura" que trouxessem mais informações sobre estes animais.

Dorotéia oferece alimento a uma das girafas do zoológico - Divulgação/TV Cultura

É que Ofélia, Ludovico, Osório e Dorotéia foram ao Zoológico de São Paulo para gravar episódios especiais do seu programa, que vão ao ar aos sábados a partir do dia 7. "Sabe o que eu descobri? Que muitas pessoas pensam que as girafas são mudas. Só que elas não são! O que acontece é que as girafas emitem sons numa frequência tão baixa que o ouvido humano não consegue ouvir", conta Osório.

"Eu adoro visitar as girafas! Sempre que eu estou perto de uma delas eu me lembro do meu irmão Ludovico. É que pra falar com ele eu também preciso ficar olhando pra cima!", brinca Dorotéia.

Ludovico revelou que, quando foi ao Zoológico pela primeira vez, não conheceu nenhum animal. "Calma, eu explico como isso foi possível. Eu ainda era bebê e fiquei o passeio todo dormindo no carrinho", diz, tirando onda da reportagem.

Osório e Ofélia posam em uma das ruas do Zoológico de São Paulo - Divulgação/TV Cultura

Ofélia, que também já conhecia o zoo ("um passeio muito odara!"), dessa vez voltou com novidades. "Aprendi que a onça-pintada é o maior felino do continente americano e que possui a mordida mais forte entre todos os felinos", afirma ela, que adiantou que em um dos episódios a turma vai derrubar o mito de que elefantes têm medo de ratos.

Uma surpresa boa foi descobrir que, entre os animais do zoo, há até um axolote. "É um animal que vive na água e tem um grande poder: ele é capaz de se regenerar. Isso quer dizer que, se ele perde a cauda ou uma pata, por exemplo, elas crescem de novo", conta Dorotéia, animada.

"Eu não sabia que tinha urso no zoológico. Ainda mais um urso que usa óculos! Bem, na verdade, ele não usa óculos. Esse urso tem o pelo branco ao redor dos olhos e por isso é chamado de urso-de-óculos", completa Ofélia.

A visita dos personagens do Quintal teve alguns privilégios aos quais as outras pessoas não têm acesso, tipo conhecer "os bastidores" do parque, entender como ele funciona, como é o trabalho das pessoas empregadas lá etc. Dorotéia, por exemplo, pôde entrar no recinto do jabuti gigante e até mesmo passar a mão nele. "Foi emocionante", diz.

Os tratadores, conta Ludovico, são importantíssimos para o zoológico. "Além de cuidarem da alimentação dos animais, eles também ficam de olho no comportamento deles. Se um animal está mais amuado e quietinho, por exemplo, pode ser que ele esteja doente. E o tratador é o primeiro a perceber isso", afirma.

"Existe um profissional chamado zootecnista, que é responsável pela alimentação dos bichos", completa Osório. "Adorei saber que a quantidade de comida que é preparada no zoológico é de aproximadamente três toneladas por dia."

Os zoológicos existem em muitos lugares do mundo já há muitos anos, mas são um assunto controverso, ou seja, que gera opiniões diferentes a seu respeito. Tem quem ache que não é legal manter animais presos lá, e tem que entenda que se trata de uma instituição importante de preservação da fauna local.

"Quando conversamos com os tratadores e os biólogos, nós entendemos a importância do trabalho deles para o bem-estar dos animais que vivem lá. Eles trabalham sem parar pela preservação de espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão e a arara-azul. Mas eu sei que o melhor mesmo para os bichos é viver em liberdade", diz Ofélia.

"Eu aprendi que o grande objetivo de um zoológico deve ser proteger os animais. E que isso pode ser feito de várias maneiras: abrigando animais resgatados, pesquisando sobre a vida deles, ajudando na reprodução de espécies ameaçadas e também educando e conscientizando os visitantes sobre a importância de cuidarmos da natureza", afirma Osório.

Quintal no Zoo

TODO MUNDO LÊ JUNTO

Texto com este selo é indicado para ser lido por responsáveis e educadores com a criança

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