Escritor Lourenço Diaféria morre aos 75 anos
O escritor e jornalista Lourenço Carlos Diaféria morreu em São Paulo, aos 75 anos. Nascido no bairro do Brás, em 28 de agosto de 1933, na capital paulista, ele começou sua carreira jornalística na "Folha da Manhã", atual Folha, onde foi colunista.
Divulgação |
Jornalista e escritor Lourenço Diaféria morreu em casa, de infarto |
Segundo a administração do cemitério Getsêmani, no Morumbi, onde o corpo é velado desde as 4h15 na sala 1, o jornalista sofreu um infarto em casa, por volta das 22h desta terça-feira (16). O enterro está previsto para as 16h, no mesmo cemitério.
O jornalista deixa viúva, Geiza Diaféria, 62, cinco filhos e três netos.
"O que fica do meu pai foi a capacidade dele de fazer bons amigos. Por conta de uma crônica escrita na Folha, ele foi preso em 1977 pela ditadura [militar, 1964-1985] e houve até ameaça de fechamento do jornal. Mas, depois, ele foi absolvido", disse à Folha Online Fábio Diaféria, 33, filho caçula do escritor.
Diaféria também colaborou para outros veículos como "Jornal da Tarde", "Diário Popular", "Diário do Grande ABC", além de ter escrito para as rádios Excelsior, Gazeta, Record, Bandeirantes.
Veja os principais livros publicados por Diaféria:
"Um Gato na Terra do Tamborim" (1976)
"Circo dos Cavalões" (1978)
"A Morte Sem Colete" (1983)
"O Empinador de Estrela" (1984)
"A Longa Busca da Comodidade" (1988)
"O Invisível Cavalo Voador - Falas Contemporâneas" (1990)
"Papéis Íntimos de Um Ex-boy Assumido" (1994)
"O Imitador de Gato" (2000)
"Brás - Sotaques e Desmemórias" (2002)
"Mesmo a Noite Sem Luar Tem Lua" (2008)
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade