Efervescente, cena paraense interage com tradição
A cena de Belém está efervescente, acompanhando o bom momento da música independente nacional. E cresce além do tecnobrega.
"Meu primeiro cachê foi um prato de sopa"; veja vídeo
Gaby Amarantos extrapola fronteiras regionais em 1º disco solo
Boa parte dela se apresentou na edição paraense do Conexão Vivo, de quinta-feira até ontem.
Artistas da velha guarda, como o violonista Maurício Tapajós, Dona Onete e o mestre Pinduca, se integraram à nova geração.
E não é um caso isolado o de Gaby Amarantos, que trabalha a linguagem pop a partir da tradição paraense.
O carimbó, a guitarrada, a lambada e o brega herdado de Alípio Martins e Frankito Lopes servem de espinha dorsal para quase todos os novatos do festival.
Mais para a direita, do lado da tradição, destacaram-se as apresentações das cantoras Aíla, Lia Sophia, Juliana Sinimbú e Iva Rothe. À esquerda, quebrando fronteiras entre centro e
periferia, a Gang do Eletro se uniu a Gaby para garantir o espaço e a visibilidade do tecnobrega.
A guitarrada esteve bem representada por dois dos responsáveis pela revitalização do gênero: Pio Lobato e Felix Robatto.
O jornalista MARCUS PRETO viajou a convite do festival Conexão Vivo
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