Pastelão e romance dão tom a remake de "Guerra dos Sexos"
Imortalizada pela cena da guerra de comida entre Fernanda Montenegro e Paulo Autran (1922-2007), em 1983, a novela "Guerra dos Sexos" estreia sua nova versão na Globo no dia 1º de outubro.
Reynaldo Gianecchini vira a página e volta à TV com "Guerra dos Sexos"
'Sou otimista, é coisa de gente do interior', diz Reynaldo Gianecchini
Convites a Gianecchini para comerciais cresceram após diagnóstico
Silvio de Abreu está reescrevendo o texto,que, segundo ele, foi um divisor de águas em sua carreira. Jorge Fernando também retorna à direção.
A ideia inicial era adaptar para o cinema a disputa entre Charlô e Otávio pelo comando da cadeia de lojas, Charlô's. Fernanda e Autran reviveriam os protagonistas.
"O filme não saiu por circunstâncias da Globo, mas, quando peguei o script e reli a novela, percebi que as situações renderiam outro folhetim", conta Abreu.
Na Globo, evita-se o epíteto de remake."É uma nova novela. Não tem nenhum foco em fazer o que já foi feito", diz o diretor.
Na nova "Guerra dos Sexos", Tony Ramos e Irene Ravache serão os sobrinhos dos protagonistas da trama de 1983, que vão aparecer em cenas de flashback e em quadros na casa dos seus herdeiros.
Os demais personagens serão os mesmos, com algumas atualizações.
Juliana (Mariana Ximenes), por exemplo, vai concretizar o caso com Fábio (Paulo Rocha), um homem casado. Na primeira versão, durante a ditadura, o casal não pôde ter cenas explícitas de afeto.
O núcleo do boxe foi trocado por MMA (artes marciais mistas, em inglês) e a classe C ganhará espaço com as tentativas de Charlô (Irene) de popularizar sua loja.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade