Crítica: Filmes "Olga" e "Cleópatra" estão aquém do que elas representam
Hoje é o dia de duas mulheres que não deram muito certo no cinema. "Cleópatra" (TCM, 15h25) sofreu com o gigantismo da produção, os problemas de Elizabeth Taylor e as trocas de diretores.
Foi uma tragédia maior que a da rainha do Egito e um enorme prejuízo, que afundou com a Fox e encerrou a carreira de Walter Wanger, o produtor.
Mais modesto, "Olga" (Canal Brasil, 22h) retoma a tragédia de Olga Benario, comunista e judia, a mulher de Luís Carlos Prestes, que o governo Vargas (ou seu STF) entregou à Alemanha nazista.
Comunista e judia. Eis aí precioso personagem que o Brasil perdeu duas vezes: primeiro, na sua morte real nas mãos dos nazistas; depois, na morte simbólica, na insignificância deste filme.
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