Crítica: 'O Exorcista' mostra o horror ao gosto de Hollywood
A fé é exigente, pois ninguém sabe de verdade o que virá após a morte. Os milagres podem operar como confirmação. As manifestações demoníacas também. E, é claro, em "O Exorcista" (TCM, 22h) é diante do demônio encarnado que nos encontramos.
Estávamos ali nos anos 1970, o demônio ainda não havia sido inflacionado por seitas que o veem em tudo e o expulsam num passe de mágica.
Não. O demônio aqui é a força terrível que toma a si a jovem Linda Blair. Pode-se criticar, talvez, certo "grand guignol" em suas manifestações, certo gosto mais hollywoodiano do que demoníaco. Mas a cama que levita, o pescoço que revira etc. provam que espíritos, mesmo os maus, estão entre nós. Quanto ao além...
Divulgação | ||
A atriz Linda Blair em cena de "O Exorcista" (1973), filme de William Friedkin |
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