Crítica: Hilton Lacerda mostra o que tem a dizer em 'Tatuagem'
Hilton Lacerda tem sido, desde "Baile Perfumado" (1997), um nome central do cinema que se faz em Pernambuco, como roteirista.
Sua passagem, quase 20 anos depois dessa estreia, a diretor de longa-metragem soa quase como um desabafo, como um "agora vou dizer o que tenho a dizer".
Ao resultado, "Tatuagem" (2013, 16 anos, TC Cult, 22h), não falta coragem: lá estão o teatro homossexual, quintessência do mundo gay, o militar homossexual e, sobretudo, a agressividade.
Flávio Gusmão/Divulgação | ||
O ator Rodrigo Garcia que interpreta Paulete, durante cena do filme 'Tatuagem', com direção Hilton Lacerda |
Como vislumbra-se talento ali, o filme faz esperar pelo que virá a seguir, uma vez feita a catarse na via sexo-repressão/libertação.
Outro registro é o de Rodrigo Aragão no filme "A Noite do Chupacabras" (2011, 18 anos, Space, 19h13): terror, já se vê.
Brasileiro, idem. Mais importante: barato e talentoso.
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