CRÍTICA
Tim Burton foge de seu estilo para contar caso real em 'Grandes Olhos'
Divulgação | ||
Christoph Waltz e Amy Adams em cena de 'Grandes Olhos' |
"Grandes Olhos" (2014, 12 anos, TC Premium, 22h) é uma verdadeira raridade. Trata-se de um filme de Tim Burton sem roteiro fantasioso delirante, sem uma direção de arte original deslumbrante e sem Johnny Depp.
É quase um longa sobre pessoas normais, mas o cineasta americano de "Edward Mãos-de-Tesoura" não chegaria a tanto. Sua personagem, real, é Margaret Keane, tão ingênua que beira a sandice. Ela pintou quadros com gente de olhos descomunalmente grandes, telas que foram sucesso comercial, mas creditadas ao marido escroque. Depois de separada, lutou para provar a autoria das obras.
Amy Adams está um pouco perdida no papel -é fato que Tim Burton não é um grande diretor de atores. Mas Christoph Waltz, como sempre, deita e rola no papel do marido pilantra.
Mesmo um Tim Burton que não parece Tim Burton merece ser visto.
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