Bruna Lombardi é 4ª mulher que diz ter recusado a Secretaria de Cultura
Divulgação | ||
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A atriz e diretora Bruna Lombardi |
Nesta terça (17), a atriz Bruna Lombardi, por meio de sua assessoria de imprensa, divulgou nota afirmando que negou convite para assumir a Secretaria Nacional de Cultura. À Folha, a também diretora, roteirista e produtora cultural diz que foi sondada pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) para o cargo.
"Fiquei agradecida pelo convite, mas não tenho pretensões políticas e estou totalmente envolvida com meus projetos profissionais", justificou Lombardi, que está em Los Angeles (EUA).
Procurada pela reportagem, Marta Suplicy não se manifestou até o momento da publicação deste texto.
Antes, duas mulheres reconhecidas no meio cultural usaram as redes sociais para dizer que recusaram enfaticamente sondagens para assumir a secretaria, órgão criado pelo presidente interino Michel Temer após a fusão dos ministérios de Cultura e Educação.
Ex-secretária nacional de Economia Criativa da Cultura, a antropóloga Cláudia Leitão (CE) publicou texto afirmando que respondeu com um "sonoro não" ao contato de aliados de Temer para comandar a secretaria.
Cláudia foi secretária de Cultura do Ceará na gestão de Lúcio Alcântara (2003-2007), quando o político ainda estava no PSDB. Ela também atuou no agora extinto ministério durante a gestão de Ana de Hollanda, de 2011 a 2013, no primeiro governo de Dilma Rousseff.
A antropóloga é a segunda mulher com destaque no meio cultural que usa as redes sociais para dizer que se recusou a conversar com emissários do presidente interino.
Consultora de projetos culturais e coordenadora de curso de pós-graduação da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Eliane Costa escreveu ter sido sondada, mas, segundo ela, respondeu que não trabalha para "governo golpista" e que não será "coveira do MinC".
Reprodução/Facebook | ||
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A consultora de projetos culturais e coordenadora de curso de pós-graduação da FGV Eliane Costa |
Outro nome sondado para a secretaria foi o da jornalista e apresentadora Marília Gabriela, que, mesmo sem receber convite oficial, declinou da possibilidade. Segundo a Folha apurou, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) ouviu de uma amiga em comum que Marília Gabriela aceitaria assumir a secretaria caso fosse convidada.
Marta chegou a falar com Temer, que autorizou marcar uma conversa com a apresentadora. Horas depois, porém, Marília Gabriela disse a Marta que tinha dúvidas e acharam melhor então nem marcar a reunião.
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