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Maratonar: Filmes e séries para ver neste Dia das Mães

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São Paulo

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Elas podem trabalhar fora, sustentar a família sozinha, comprar briga na escola para defender a cria, brigar com as filhas adolescentes, apresentar stand-ups noturnos e até controlar a ira de um cartel de drogas. Não importa, estão sempre presentes com conselhos, broncas, castigos e pragas.

A edição de hoje vem com uma seleção de filmes e séries para maratonar ao lado das mamães.

Big Little Lies
Um caso de bullying com crianças de uma escola de Monterrey, na Califórnia, revela o melhor, o pior e o muito pior de um grupo de mães que moram na região, interpretadas por Nicole Kidman, Reese Witherspoon, Laura Dern e Shailene Woodley, todas em ótima forma.

Desde o início sabemos da investigação de um crime em uma festa na cidade, que pode (ou não) ter relação com o caso de bullying. Uma das melhores séries dos últimos anos, teve uma segunda temporada não tão boa, mas que trazia Meryl Streep em papel de mãe megera. Leia a crítica de Luciana Coelho.
Disponível na HBO Max (duas temporadas)

Gilmore Girls
Fez sucesso na TV aberta esta série do início dos anos 2000 com diálogos rápidos e espertos, que retrata a jovem mãe Lorelai Gilmore (Lauren Graham) e suas dificuldades para administrar o trabalho e a vida amorosa enquanto cuida da filha teen, a certinha Rory (Alexis Bledel), em uma cidade cheia de personagens excêntricos. A série teve uma quebra de ritmo perto do fim, com troca de roteiristas, o que prejudicou a parte final, mas até lá você já estará (ou não) cativado pela charmosa Lorelai. Boa sugestão para ver com a filha adolescente.

Dezesseis anos depois do início, a Netflix bancou um especial em quatro episódios, com Rory voltando à cidade após dificuldades profissionais. A série tem a assinatura de Amy Sherman-Palladino, que depois voltou a fazer sucesso com "Maravilhosa Sra. Maisel".
Disponível na Netflix (7 temporadas + especial em 4 episódios "Um Ano para Recordar")

Mães Paralelas
Duas mães se conhecem no hospital momentos antes do parto, uma mulher independente com cerca de 40 anos (Penélope Cruz, indicada ao Oscar de melhor atriz) e uma adolescente. Ambas tiveram uma gravidez não planejada, a falta de apoio do pai da criança e acabam criando um profundo vínculo apesar das diferenças.

Drama mais recente do espanhol Pedro Almodóvar, que já abordou a relação de mães e filhas em outros longas, como "Tudo sobre Minha Mãe", "Volver" ou "Julieta". Leia a crítica da Folha.
Disponível na Netflix (123 min.)

Maravilhosa Sra. Maisel
Miriam Maisel é a esposa perfeita do que se espera de uma esposa perfeita no fim dos anos 1950: inteligente, bonita, dedicada, apoia o marido, administra a casa, toma conta dos dois filhos pequenos e está sempre feliz e maquiada pela manhã.

No entanto seu "mundo perfeito" desaba quando o marido descobre que não tem nenhum talento como cômico de stand-up (um hobby que ele levava a sério) e ainda revela que tem um caso com a secretária e está saindo de casa.

Deprimida, Miriam volta à casa de stand-up e dá um show, descobrindo que ela, sim, tem talento. Assim, Mrs. Maisel muda sua rotina, passa a trabalhar de noite, participa de turnês e divide a criação dos filhos com o marido, como sempre deveria ser.

Uma mulher/mãe à frente de seu tempo, com a assinatura (e os diálogos rápidos) da mesma Amy Sherman-Palladino, de "Gilmore Grils". Leia a crítica da primeira temporada de Luciana Coelho.
Disponível no Prime Video (4 temporadas)

Minha Mãe É uma Peça 1, 2, 3
O feriado das mães pode ser uma boa oportunidade para rever os filmes da franquia mais bem-sucedida do cinema brasileiro, que transformou Paulo Gustavo (morto em maio de 2021 em decorrência da Covid-19) no principal comediante do país.

Todos os filmes giram em torno da mãe divorciada e hiperativa Dona Hermínia (Gustavo), e como ela se envolve o tempo todo na vida dos filhos, mesmo depois que ficam adultos —o "2" é o mais divertido, quando ela se torna uma apresentadora de TV no melhor estilo Ana Maria Braga, e precisa lidar com a mudança da filha para São Paulo.
Disponível na Globoplay (3 filmes)

Ozark
Para salvar sua vida, um consultor financeiro (Jason Bateman) promete lavar quantias absurdas de dinheiro para um cartel de drogas mexicano em uma cidade isolada à beira de um lago chamada Ozark.

Em quatro temporadas com algumas mortes na conta, mudam algumas parcerias, mudam amizades, mudam inimigos, o que não muda é a hora do jantar, sempre com uma saladinha na casa da família Byrde feita pela mamãe Wendy (Laura Linney), personagem que aos poucos vai tomando conta da série e mostra que é uma mãe tão protetora quanto destrutível, mas sempre com amor. Para ver com a mamãe sem discutir a relação depois. Leia a crítica da temporada final de Luciana Coelho.
Disponível na Netflix (4 temporadas)

Sexta-Feira Muito Louca
Uma analista prestes a se casar novamente e sua filha adolescente passam boa parte do tempo se engalfinhando até que, após discutirem em um restaurante chinês, são amaldiçoadas e têm seus corpos trocados. Agora cada uma precisa aprender a se comportar com o corpo da outra, justamente no dia do jantar de ensaio de casamento da mãe e de um teste com a banda de rock da filha.

Comédia de erros com o padrão Disney/família de qualidade. Com Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan (nos bons tempos).
Disponível na Disney+ (97 min.)

+ Dica bônus
Se Eu Fosse a Minha Mãe
"Sexta-Feira Muito Louca" é uma refilmagem deste filme de 1976, que trazia a adolescente Jodie Foster no papel que foi depois para Lindsay Lohan. A premissa é a mesma, com a mãe precisando encarar os desafios do high school no corpo da filha enquanto a jovem assume as tarefas da mãe —mais domésticas, no original. Foster chegou a ser sondada para atuar na refilmagem como a mãe, mas declinou a oferta.
Disponível na Disney+ (98 min.)

Supermães
A série tem pedigree. Sua criadora, Catherine Reitman, é filha do diretor Ivan ("Caça-Fantasmas", "Dave - Presidente por um Dia") e irmã de Jason ("Juno", "Amor sem Escalas"). Aqui, ela também é uma das protagonistas da série que retrata um grupo de mães que precisam lidar com os desafios da volta ao trabalho e a maternidade recente, sempre recheado de boas piadas em episódios com apenas 22 minutos, em média.

O título original "Workin’ Moms" funciona bem melhor que a tradução brasileira. E a sexta temporada da série estreia nesta terça (10).
Disponível na Netflix (5 temporadas)

This Is Us
Entre as séries dramáticas atuais disponíveis, nada é tão parecido com uma novela como "This Is Us", premiada série produzida pela Fox que está chegando aos últimos episódios, agora no Star+. A trama se desenvolve em duas frentes, no passado, conta como o casal Pearson educou três filhos, dois gêmeos e um adotado, negro, passando por diferentes fases da infância e adolescência, todas recheadas de dramas.

No presente, os três irmãos, agora adultos, lidam com as próprias famílias e fazem o elo entre passado e futuro. Tem problema para todo gosto, vício em drogas, alcoolismo, câncer, acidente trágico, trauma de guerra, alzheimer e muito mais. Lágrimas garantidas.
Disponível no Star+ (6 temporadas)

Valente
Talvez seja a animação da Disney/Pixar que explore melhor a relação entre mãe e filha. Na trama, a jovem princesa Merida tem dificuldades para atender o padrão de exigência da mãe, que espera que ela siga todas as regras e etiquetas impostas pela sociedade, incluindo um casamento arranjado para fortalecer o reino.

Assim, ela encontra uma bruxa com a intenção de usar um feitiço que mude sua mãe. O que ela não achava é que a mudança seria física, e sua mãe vira um grande urso. Agora elas precisam ficar juntas enquanto buscam uma solução. Uma graça. E vencedor do Oscar da categoria.
Disponível na Disney+ (93 min.)

O que tem de novo

Agência
Grande sucesso na Netflix, a série francesa "Dix Pour Cent" ganha agora sua versão inglesa —tem também uma turca, na HBO Max. A trama segue dinâmica semelhante: após a morte do dono de uma agência de atores famosos, os funcionários descobrem que a empresa passava por dificuldades financeiras e lutam para sobreviver no selvagem mundo das celebridades, muitas vezes, entre eles.

A graça da série são as participações especiais de rostos conhecidos representando seus próprios papéis. Na versão inglesa, a aparição mais famosa é de Helena Bonham Carter, mas há também Himesh Patel (protagonista de "Yesterday") e Emma Corrin (a princesa Diana nas temporadas recentes de "The Crown"), entre outros.
Disponível no Prime Video (8 episódios)

A Escada
Muito popular atualmente, o gênero de documentário "true crime", que se debruça sobre um crime de difícil investigação ou que chocou a sociedade, já faz sucesso há algum tempo, e um dos mais famosos do gênero foi "A Escada", que mostra a investigação de uma morte aparentemente acidental: uma mulher caiu de uma longa escada. No entanto, o marido, que chamou a polícia, passa rapidamente da condição de testemunha para a de suspeito.

A história ganha agora uma versão dramática, encenada por Colin Firth (o marido) e Toni Collette (a mulher que morre logo no início da série e reaparece em vários flashbacks). O elenco ainda tem Sophie Turner ("Game of Thrones") e Parker Posey ("Perdidos no Espaço").
Disponível na HBO Max (3 de 8 episódios)

+ Dica bônus
The Staircase
Se quiser se adiantar ao material de "A Escada", é possível beber na fonte original, o documentário. Mostrando toda a dificuldade de investigação e mistério que envolve o caso, o diretor francês Jean-Xavier de Lestrade voltou ao personagem principal, Michael Peterson (o marido), três vezes em épocas distintas. Assim, temos os sete episódios originais, lançados em 2004, mais dois episódios de 2013 e outros três, de 2018, todos disponíveis como uma única minissérie. Leia a crítica de Luciana Coelho.
Disponível na Netflix (13 episódios)

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