Descrição de chapéu Virada Cultural

Sidney Magal critica machões e pede fim da violência à mulher na Virada Cultural

Em show na zona norte de São Paulo, cantor de 71 anos embalou sucessos da carreira com clássicos da jovem guarda

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São Paulo

O cantor Sidney Magal, de 71 anos, pediu o fim da violência contra a mulher durante show na Virada Cultural ao cantar "Ciúme", da banda Ultraje a Rigor. O artista se apresentou no palco Luiz Dumont Villares, na zona norte de São Paulo, interagindo com o público e cantando músicas de sua carreira e de outros artistas, como Rita Lee, Gilberto Gil e Tim Maia.

Sidney Magal
O cantor Sidney Magal - Divulgação

O show, com grande público, teve ampla participação da plateia, que estava animada e cantou junto várias das músicas. "Vocês merecem muita música, muita alegria, muita emoção", disse Magal à plateia, que o aplaudiu. O cantor começou com "Palco" de Gilberto Gil, e trouxe um ambiente dançante com coreógrafos e ritmos típicos de suas músicas.

Sidney Magal se apresenta no palco Luiz Dumont Villares, da Virada Cultural, na zona norte de São Paulo
Sidney Magal se apresenta no palco Luiz Dumont Villares, da Virada Cultural, na zona norte de São Paulo - Matheus Tupina/Folhapress

O show ainda teve participação de Leo Quintella, cantando "Meu Sangue Ferve por Você" com Magal. O artista lançou versão da música em agosto do ano passado, em homenagem ao cantor. "Não pode gritar mais para ele do que para mim", brincou Magal com a plateia ao receber Quintella.

Antes de tocar "Ciúme", da banda Ultraje a Rigor, Magal declarou que "esse negócio de machão não é comigo, estou fora" e, ao terminar, pediu pelo fim da violência contra a mulher. A plateia respondeu com aplausos, cantando a música em conjunto.

Magal decidiu, em seu show, "homenagear a jovem guarda", tocando músicas como "Caso Sério" e "Baila Comigo", de Rita Lee; "Acenda o Farol" e "O Descobridor dos Sete Mares", de Tim Maia; e "Minha Fama de Mau", de Roberto Carlos. O público, bastante diverso, aprovou a escolha de músicas e dançou junto com o cantor e sua equipe de dançarinos.

Além da jovem guarda, Sidney Magal também cantou "Pégate", de Ricky Martin, e terminou o show com "Sandra Rosa Madalena" tocada em seu ritmo original, e "Meu Sangue Ferve por Você", agora cantada em ritmo eletrônico. O autointitulado "tigre de bengala" se referindo a uma brincadeira com a plateia sobre sua idade foi aclamado em sua despedida pelo público.

Empregada na área de informática, Adriana Regina Bonifácio de Araújo, de 47 anos, disse ter achado o show de Magal "maravilhoso". "Depois de tanto tempo, acompanho desde que era criança e foi bom matar a saudade", afirmou. Ela disse ter frequentado outras edições da Virada Cultural, antes da pandemia, e declarou estar "mais sossegada, graças a Deus" em relação à pandemia de Covid-19. Disse que iria a outros shows do evento amanhã, na zona norte.

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