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Zezé Di Camargo e Luciano homenageiam Breno Silveira em show em Curitiba

Durante apresentação na capital paranaense, dupla sertaneja lamentou morte do cineasta autor de 'Dois Filhos de Francisco'

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São Paulo

Os cantores Zezé Di Camargo e Luciano homenagearam o cineasta Breno Silveira, diretor de "Dois Filhos de Francisco" que morreu no último sábado, durante um show em Curitiba na noite do mesmo dia.

"Acordei com essa notícia", disse Camargo, lamentando a morte de Silveira. "Eu queria que o Breno soubesse que o Brasil reconhece o trabalho dele através do nosso filme e de muitas outras obras que ele fez." Para homenagear o diretor, a dupla então cantou as músicas "No Dia em que Saí de Casa" e "É o Amor".

Fotografia representando dois homens brancos um ao lado do outro e abraçados
O cantor sertanejo Zezé Di Camargo (à esquerda) ao lado do cineasta Breno Silveira - zezedicamargo no Instagram/Reprodução

Ainda no sábado, Luciano também afirmou à coluna de Cristina Padiglione, no F5, que o diretor foi um divisor de águas na carreira dos irmãos. "Éramos conhecidos, mas não tínhamos o respeito da crítica séria. A visão dele do nosso pai, como conduziu, trouxe isso para nós", afirmou o cantor, em referência ao filme lançado em 2005 que narra a trajetória da dupla sertaneja, uma das mais famosas do Brasil.

"Eu não imaginava que alcançaria o que alcançou depois do filme", declarou Luciano, sobre o público atingido pelo longa, que levou mais de 5 milhões de pessoas às salas de cinema. "Foi como se fosse uma renovação. Eu senti, na época, como se eu tivesse sido lançado no Brasil, de tão grande que foi a situação."

"Esse gênio hoje partiu, com imensurável tristeza, mas deixando o legado de quem fez da arte a sua forma de viver", disse Luciano.

A morte de Silveira também foi lembrada por cineastas como Walter Salles, diretor de filmes como "Abril Despedaçado" e "Central do Brasil" —o primeiro filme brasileiro a receber o Urso de Outro, em 1988, a premiação mais prestigiada do Festival de Berlim.

"A perda do Breno é irreparável para o cinema brasileiro. Era um apaixonado por sua profissão e sabia compartilhar como poucos a sua incandescência com seus atores e companheiros de trabalho", disse Salles.

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