Descrição de chapéu Artes Cênicas

Theatro São Pedro terá, em 2023, ópera inspirada em conto de Machado de Assis

Programação ilumina títulos menos conhecidos da tradição operística, com dois balés da São Paulo Companhia de Dança

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São Paulo

O Theatro São Pedro vai encenar 11 óperas em sua temporada de 2023. A programação se inicia em março com "Dido e Eneas", de Henry Purcell, dirigida por William Pereira, e ainda terá, em junho, a estreia mundial de "O Machete", do compositor brasileiro André Mehmari, inspirada no conto homônimo de 1878 do escritor Machado de Assis.

Fachada do Theatro São Pedro, na rua Barra Funda, em São Paulo - Jefferson Coppola/Folhapress

Organizada pelo diretor artístico Paulo Zuben e pelo gestor Ricardo Appezzato, a programação do São Pedro busca iluminar obras menos conhecidas do repertório operístico, sem deixar de lado títulos encenados com frequência. Atendendo à demanda do público do teatro, os períodos barroco e contemporâneo ganham ênfase na escolha das óperas da temporada.

Em abril, o palco do São Pedro recebe oito récitas de "O Rapto do Serralho", de Wolfgang Amadeus Mozart, sob direção cênica de Jorge Takla. O compositor americano Kurt Weill e o dramaturgo alemão Bertolt Brecht, que criaram a "Ópera dos Três Vinténs", montada nos últimos anos, voltam à cena, em maio, com programa duplo —"O Voo Através do Oceano" e "Aquele que Diz Sim". A montagem terá direção de Alexandre Dal Farra.

Também são destaques da programação a montagem de André Heller-Lopes para "A Raposinha Astuta", do tcheco Leos Janácek, em julho —a encenação faz parte do Ciclo Janácek, empreedido pelo diretor— "Cinderela", da francesa Pauline Viardot, com direção de Julianna Santos, em outubro, e "Os Conspiradores", obra de Franz Schubert, encenada em novembro por Ronaldo Zero.

Neste ano, a temporada do São Pedro também recebe, em agosto, dois espetáculos da São Paulo Companhia de Dança. "Di", de Miriam Druwe, coreografia inspirada na obra de Di Cavalcanti e na peça "Choros n°6", de Heitor Villa-Lobos, e a estreia de "O Canto do Rouxinol", coreografia de Marco Goecke, que tem origem na ópera homônima do compositor russo Igor Stravinsky.

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